Petrobras, Vale e siderúrgicas saltam até 5%; Fibria e Suzano afundam mais de 8% em 4 dias

Confira os principais destaques de ações da Bovespa nesta sexta-feira

Paula Barra

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10h53: Papel e celulose
O setor de papel e celulose segue em queda livre na Bolsa, em meio às preocupações dos investidores quanto aos balanços dessas companhias, que vêm sendo afetados pela desvalorização do dólar frente ao real e dos preços da celulose. Hoje, o dólar comercial registrava queda de 1,87%, a R$ 3,3010 na compra e R$ 3,3027 na venda. 

As ações da Fibria (FIBR3, R$ 21,31, -3,57%) renovam hoje sua mínima desde setembro de 2014, acumulando nos últimos 5 pregões queda de 8%. Já as ações da Suzano (SUZB5, R$ 10,92, -2,15%) e Klabin (KLBN11, R$ 15,43, -1,15%) caem pelo quarto pregão seguido, registrando no período perdas de 9,2% e 6,7%, respectivamente, indo para seus menores patamares desde abril e o final de junho. 

10h34: Vale (VALE3, R$ 16,59, +3,56%; VALE5, R$ 13,15, +2,90%)
Seguindo o bom humor dos mercados globais, as ações da Vale e Bradespar (BRAP4, R$ 9,43, +3,06%) – holding que detém participação na mineradora – avançam, acompanhando também o desempenho do minério de ferro hoje, que fechou em alta de 0,2% no porto de Qingdao, na China, indo a US$ 55,17 a tonelada.

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O movimento positivo é acompanhado pelas ações das siderúrgicas, com Gerdau (GGBR4, R$ 6,12, +1,83%), Metalúrgica Gerdau (GOAU4, R$ 2,04, +2,05%), CSN (CSNA3, R$ 9,00, +5,39%) e Usiminas (USIM5, R$ 2,07, +2,48%). Os papéis ordinários da Usiminas (USIM3, R$ 7,39, -2,51%), no entanto, que foram por três pregões seguidos um dos destaques de alta (com valorização acumulada até ontem 50%), viraram para queda nesta manhã, após abrirem com ganhos de 11,87% na máxima do dia, a R$ 8,48. 

A alta da siderúrgica ocorreu em meio à briga pela Nippon Steel & Sumitomo Metal pelo controle da empresa, disse o operador da mesa do Daycoval, Renan Alpiste. No radar da companhia, a Nippon Steel & Sumitomo Metal endureceu seu conflito com a sócia no bloco de controle da Usiminas, o grupo Ternium-Techint, por meio de um informe publicitário divulgado na terça-feira no jornal Valor Econômico e uma entrevista coletiva de um de seus principais executivos no Brasil. A siderúrgica japonesa não aceita a eleição de Sergio Leite, indicado pela Ternium com apoio dos empregados, da Previdência Usiminas e do minoritário BTG Pactual, classificando a decisão como irregular e ilegal.

Em entrevista coletiva realizada em São Paulo, Yoichi Furuta, diretor da Nippon Steel e conselheiro da Usiminas, declarou que a melhor solução seria acertar as pontas para resolver o conflito societário, que se arrasta há dois anos, embora não haja nenhuma negociação em curso. Uma das possibilidades aventadas por ele seria uma reestruturação do setor, por meio de fusões e aquisições que incluíssem a empresa mineira. No entanto, ele ponderou que uma consolidação dependeria de uma liderança em nível nacional, o que não deve ocorrer agora, principalmente por conta da atual turbulência política no país.

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10h30: Smiles (SMLE3, R$ 47,67, +1,02%) e Multiplus (MPLU3, R$ 35,15, +0,54%)
O BTG Pactual iniciou a cobertura para as ações da Smiles, empresa de programa de fidelidade controlada pela Gol (GOLL4, R$ 3,27, +0,62%), com recomendação de compra e um preço-alvo de R$ 56,00. A Multiplus também tem recomendação de compra, com um preço-alvo de R$ 40. “Nós preferimos a Smiles devido ao seu potencial superior de crescimento e margem, além de condições mais vantajosas em acordos com a companhia aérea. O cenário-base do BTG assume que não haverá interrupção nas operações da Gol”, destacam os analistas.  

10h07: Petrobras (PETR3, R$ 12,36, +3,26%; PETR4, R$ 9,56, +0,63%)
As ações da Petrobras sobem pelo segundo pregão, acompanhando hoje o movimento do petróleo. Neste momento, o contrato Brent subia 1,38%, a US$ 47,04 o barril, enquanto o WTI avançava 1,42%, a US$ 45,78 o barril. 

No radar da companhia, a Petrobras confirmou a emissão de US$ 3 bilhões com a reabertura de bônus 2021, com cupom de 8,375% ao ano (a.a.), e 2026, com cupom de 8,750% a.a.. No bônus 2021, o volume emitido foi de US$ 1,750 bilhão, com rendimento ao investidor de 7,750% a.a., ao preço de emissão de 101,971% do montante principal, mais juros capitalizados a partir de 23 de maio de 2016. Já na reabertura dos títulos com vencimento em 2026, o volume emitido foi de US$ 1,250 bilhão, com rendimento ao investidor de 8,750% a.a., e preço de emissão de 99,981% do montante principal, mais juros capitalizados a partir de 23 de maio de 2016.

Além disso, a Prosafe assinou emenda de contrato com Petrobras. A emenda do contrato prevê substituição da plataforma semissubmersível Safer Eurus por Safe Notos e o contrato original, que previa duração de 3 anos, será prorrogado por mais 222 dias, segundo comunicado da empresa norueguesa. O valor do contrato estendido passa a ser de aproximadamente US$ 189 milhões. Como parte do acordo, a Petrobras acertou redução da taxa diária do Safe Concordia em cerca de 14% a partir do segundo trimestre de 2016. A estatal recebeu ainda opção para encerrar contrato do Safe Concordia no momento de início do Safe Notos, previsto para o primeiro trimestre de 2017. O contrato original do Safe Eurus tinha valor total de cerca de US$ 164 milhões, segundo comunicado de 14 de agosto de 2015.