Entenda o que a Disney teve a ver com a queda da Bolsa hoje

Mercado brasileiro caiu acompanhando os EUA, e a terra do Tio Sam não ficou muito feliz com o resultado da "fábrica de sonhos"

Equipe InfoMoney

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SÃO PAULO – O Ibovespa caiu 0,58% nesta quarta-feira (11), pressionado pelas expectativas de que um eventual governo do vice-presidente Michel Temer não tenha tanta tranquilidade assim para resolver os problemas econômicas. Mas além disso, um dos principais drivers da queda da Bolsa hoje foi o cenário externo, principalmente as quedas das bolsas dos Estados Unidos. 

Lá fora, os índices Dow Jones e S&P 500 recuaram. O Dow perdeu 200 pontos do fechamento do pregão anterior, caindo 1,21%, enquanto o S&P teve queda de 0,96%. O movimento foi puxado principalmente pela temporada de resultados no país. Mais especificamente, dois balanços preocuparam o mercado: o da Macy’s e o da Disney. 

No caso da gigante do entretenimento que é dona, não só do mais famoso parque temático do mundo, como de marcas como a Marvel, Star Wars e a rede de televisão ESPN, as suas ações caíram 4% diante do seu primeiro resultado abaixo das expectativas em 19 meses. O lucro da Disney no primeiro trimestre de 2016 foi de US$ 1,36 por ação, abaixo da expectativa mediana dos economistas, que era de US$ 1,40 por ação. 

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Um dos grandes problemas para a companhia foi justamente a queda na frequência de visitantes a seus parques de diversão, além da redução nas vendas dos seus produtos. Por outro lado, as receitas advindas da animação “Zootopia” e do megassucesso de bilheteria “Star Wars: O Despertar da Força” ajudaram o resultado a não ser ainda pior. 

“Acreditamos que a natureza de franquias da Disney como Star Wars resultou em expectativas acima da realidade”, escreveu o analista do Barclays Kannan Venkateshwar em nota a clientes.

Já a ação da rede de lojas de departamentos Macy’s desabou 15,17%, para sua mínima desde 2011. Como consequência, o índice de varejistas SPDR S&P Retail ETF caiu 4,44%, tendo a sua pior queda desde 18 de agosto de 2011. 

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(Com Reuters)