Petrobras, IPOs, venda na B2W e mais 6 notícias agitam o radar desta 6ª

Confira os principais destaques corporativos desta sexta-feira

Paula Barra

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SÃO PAULO – O noticiário corporativo segue movimentado para esta sexta-feira (25). Nos destaques, o Bank of America Merrill Lynch cortou sua projeção de crescimento da produção da Petrobras (PETR3; PETR4) em 12,5% do período entre 2015 e 2019, para US$ 126 bilhões. 

Além disso, segundo informações da Bloomberg, a Fundação de Bill Gates está processando a Petrobras e PWC por esquema de corrupção. 

Também no radar, a estatal informou na quinta-feira ter rescindido contrato de afretamento da unidade de sondas ODN TAY IV com a Odebrecht Óleo e Gás. Segundo informou a Petrobras por e-mail, a rescisão ocorreu “com base em fundamento contratual expresso”.

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A vice-presidente financeira da Odebrecht S.A., Marcela Drehmer, disse à Reuters que o grupo está considerando alternativas, e ainda tem 90 dias para decidir. A Odebrecht disse ontem que está buscando alternativas para os bônus da Odebrecht Óleo e Gás, incluindo novo afretamento de sondas ou devolução de algumas delas, mas descartou que esteja buscando uma renegociação de dívidas de todo o conglomerado, que soma aproximadamente R$ 88 bilhões.

B2W
A empresa de comércio eletrônico B2W (BTOW3) informou ter fechado acordo para vender 100% da Ingresso.com para a empresa norte-americana Fandango Media Group, por R$ 280 milhões. “A alienação da Ingresso.com tem por objetivo focar a companhia ainda mais nas operações de comércio eletrônico, marketplace, serviços digitais e financiamento ao consumo”, disse a B2W em fato relevante.

Segundo o Bradesco BBI, o acordo é positivo para a B2W já que os recursos representam 7% do atual valor de mercado da companhia e o Ingresso.com não é seu “core business”. 

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Embraer
Segundo a Bloomberg, a
 Flexjet provavelmente vai encomendar de 50 a 85 Legacy 450 da Embraer (EMBR3).  

Usiminas
A Usiminas (USIM5) desativou seu laminador de chapa grossa, localizado em Cubatão (SP), em meio à forte retração do consumo pelos principais setores que utilizam aço, informou o Valor. Esse aço é utilizado em grande parte em aplicações na indústria naval, de máquinas pesadas e de veículos e implementos agrícolas. A empresa possui outro laminador de capacidade igual na usina de Ipatinga (MG). 

Shoppings
Segundo a Folha, o Ministério Público de São Paulo e a CGM (Controladoria Geral do Município) investigam os acusados de envolvimento na máfia do ISS por suposta cobrança de propina para regularizar estabelecimentos comerciais já em funcionamento, envolvendo grandes redes de supermercados, motéis na zona oeste da capital e os maiores e mais luxuosos shoppings da cidade. A apuração mais adiantada diz respeito ao shopping Morumbi, administrada pela Multiplan (MULT3), que teria pago R$ 1,5 milhão a fiscais da prefeitura entre 2012 e 2013.  

IPOs
A decisão sobre a realização ou não das ofertas iniciais de ações (IPO, na sigla em inglês) da Caixa Seguridade e do IRB Brasil Re ainda este ano será tomada necessariamente na semana que vem, disseram à Reuters cinco fontes com conhecimento do assunto nesta quinta-feira. Nesta semana, os coordenadores das operações estão reunidos com investidores na Europa e nos Estados Unidos para discutir as operações.

“Por enquanto, o processo continua sem problemas”, disse uma das fontes. “O que está em avaliação é o desconto que investidores estão pedindo no preço das ações, e a decisão sai na semana que vem para ambas as ofertas.”

OSX Brasil
A OSX Brasil (OSXB3), empresa do grupo EBX, de Eike Batista, prestou esclarecimento em comunicado divulgado ao mercado sobre notícia do jornal O Estado de S. Paulo, afirmando que um delator da Lava Jato envolveu a companhia em esquemas de propina na Petrobras. 
De acordo com a companhia, Eike, controlador da OSX Construção Naval e da OSX Brasil, jamais teve, em qualquer ocasião, ingerência sobre o contrato com a Petrobras no âmbito do consórcio Integra.

O comunicado destaca que a empresa, a convite da Mendes Júnior, passou a integrar, minoritariamente, um consórcio, operado pela própria Mendes Júnior com 51% de participação, que se transformou na chamada Integra Offshore. “Tal consórcio foi formado porque a Mendes Júnior, que à época já mantinha negociações com a Petrobras, de quem recebeu convite, necessitava de um estaleiro para participar de um projeto naval. A OSX, por sua vez, possuía um estaleiro em construção, que era capaz de abrigar o empreendimento”, afirmou. 

Conforme destaca o comunicado, o próprio acordo de formação da Integra faz distinção entre os sócios, salientando que a Mendes Júnior Trading se qualifica como sociedade convidada pois fora ela quem recebeu convite para participar do RFP 0030402.11.8 lançado pela Tupi B.V., consórcio formado por Petrobras, BG Group e Petrogal Brasil, e Guara B.V., para execução dos serviços no âmbito do contrato em questão.

SLC Agrícola
A SLC Agrícola (SLCE3), uma das maiores produtoras de soja e algodão do Brasil, informou que sua controlada SLC LandCo Empreendimentos Agrícolas adquiriu 13.288 hectares de terras por R$ 77,99 milhões no Estado do Mato Grosso, segundo comunicado divulgado na noite de quinta-feira. 
Da extensão total das terras, 5.445 hectares são agricultáveis e desenvolvidos e o restante é dedicado a reserva legal.

O valor será pago em três parcelas: uma de R$ 25 milhões após a assinatura do contrato, outra de R$ 23,96 milhões em outubro de 2016 e outra de R$ 28,78 milhões em outubro de 2017.

Viver
A Viver (VIVR3) fará recompra de até 42,7 milhões da 2ª emissão de debêntures.  

(Com Reuters)