Demissões na Petrobras, reestruturação na Oi e mais 10 notícias no radar

Confira abaixo os principais destaques corporativos nesta manhã; a matéria será atualizada até a abertura da Bovespa às 10h (horário de Brasília)

Paula Barra

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SÃO PAULO – O noticiário corporativo aparece bastante movimentado nesta segunda-feira (21). Entre os destaques, a Petrobras (PETR3; PETR4) decidiu pela demissão de pelo menos 5 mil terceirizados, diante da necessidade de forte contenção de despesas, para fazer frente ao agravamento da sua situação financeira. 

Mesmo com os cortes já definidos, a estatal não descarta ampliar o número de demissões para reduzir ainda mais seus custos, conforme apurou o Broadcast, serviço de informação em tempo real da Agência Estado.

Oi
A Oi (OIBR4) contratou o banco Rothschild para reestruturar sua dívida, segundo informações da Veja. Do dia 9 de setembro até a sexta-feira passada, os papéis da companhia dispararam 56%, em um movimento que operadores atribuíram a “short squeeze” (pressão de vendidos), em meio à crescente demanda pelo aluguel do papel e falta de doadores no mercado. 

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Eletrobras/Eletropaulo
A Eletrobras (ELET3; ELET6) disse na sexta-feira esperar receber R$ 2,23 bilhões da AES Eletropaulo (ELPL4) em uma disputa legal envolvendo empréstimos não pagos, segundo comunicado divulgado ao mercado.

Na quinta-feira passada, a Eletropaulo informou que uma primeira perícia sobre a disputa concluiu que a responsabilidade pelo pagamento do empréstimo era da empresa, e não da Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista (TRPL4). Contudo, a empresa informou que a dívida estimada era de R$ 1,7 bilhão.

Marcopolo
A empresa gaúcha Marcopolo (POMO4), a maior fabricante brasileira de carroceria para ônibus, decidiu colocar o pé no freio em meio ao cenário adverso da economia. A companhia informou ao mercado que decidiu cancelar o pagamento de juros sobre o capital próprio (JCP) de R$ 0,0243 por ação, num total de R$ 21 milhões, referente ao terceiro trimestre. 

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A empresa justificou a medida com o atual ambiente de recessão no País. Ao Estado, o diretor de relações com o mercado, José Antônio Valiati, disse que o ano de 2015 está bem difícil para o setor e a perspectiva para 2016 também não será diferente.

Construtoras
A Caixa Econômica Federal fecha o cerco e aperta cobrança dos inadimplentes do Minha Casa, Minha Vida. A mudança de postura em relação aos calotes do chamado faixa 1 do programa – famílias com renda mensal até R$ 1,6 mil – se deve a dois fatores: o agravamento da crise e o temor da fiscalização dos órgãos de controle. Na Bolsa, as empresas expostas ao programa são Direcional (DIRR3), Gafisa (GFSA3) e MRV Engenharia (MRVE3).

TIM
O presidente-executivo da Telecom Italia, Marco Patuano, confirmou o plano de investimentos da controlada brasileira TIM Participações (TIMP3) apesar da situação política e econômica do Brasil. 

Patuano disse também a jornalistas durante um evento nesta segunda-feira que a Telecom Italia está aberta a todas as opções com relação à sua unidade de torres Inwit, acrescentando que há “forte interesse” no negócio, mas nenhuma oferta sobre a mesa.

Renova
A companhia de energia renovável Renova Energia (RNEW11) informou que fechou na última sexta-feira a primeira fase da operação para a venda de ativos eólicos à TerraForm Global, empresa de geração de energia limpa em mercados emergentes, segundo comunicado divulgado na madrugada de sexta-feira. 

Foram fechadas a venda dos ativos do projeto Bahia, correspondentes a cinco parques eólicos, por 451 milhões de reais e a permuta das ações das subsidiárias da companhia controladoras dos ativos do projeto Salvador, correspondente a nove parques eólicos, por R$ 1,026 bilhão, disse a Renova.

As empresas também firmaram acordo que prevê opção de venda para a Renova ou opção de compra para a SunEdison a partir de 31 de março de 2016. Com isso, a Renova terá a opção de vender com a SunEdison até 7 milhões das ações da TerraForm Global recebidas pela Renova por conta da permuta dos ativos do projeto Salvador, enquanto a SunEdison terá a opção de adquirir da Renova até 7 milhões de ações da TerraForm. O preço da opção de venda ou de compra será de R$ 50,48 ou US$ 15,00 por ação, podendo ser ajustado.

Sabesp
A Sabesp (SBSP3) está em “negociação avançada” com a prefeitura de Santos para equacionar a situação de débitos do município. Em comunicado ao mercado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a estatal paulista informou que o contrato objeto de negociações também prevê prestação de serviços. 

“A assinatura do contrato e do acordo está prevista para ocorrer nas próximas semanas, após autorização da Câmara Municipal de Santos”, informa a companhia. O comunicado não detalha quais serviços serão prestados, tampouco o valor dos débitos da prefeitura santista.

Hypermarcas
Em busca de uma saída, a Hypermarcas (HYPE3) não quer só sair do segmento de fraldas, como também avalia uma cisão da área de bens de consumo, segundo informações de O Estado de S. Paulo. Com a separação, a expectativa é que o negócio de medicamentos, que já é vice-líder no País, ganhe ainda mais confiança do mercado, de acordo com fontes. 

Celesc
O conselho da Celesc (CLSC4) aprovou equacionamento de planos previdenciários, depois de ter apurado, em 2014, déficit técnico nos planos misto e transitório. 

Vanguarda Agro
Os acionistas da Vanguarda Agro (VAGR3) aprovaram grupamento na proporção de 30 ações para uma. As ações passarão a ser negociadas ‘ex-grupamento’ a partir do dia 21 de outubro.  

Grazziotin
A Grazziotin (CGRA4) informou que o FMR adquiriu fatia de 5,14% das ações ordinárias da companhia. 

(Com Reuters)

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