Petrobras, aquisição, recomendações e mais 7 notícias agitam o radar

Confira os principais destaques corporativos da manhã desta quinta-feira

Paula Barra

Publicidade

SÃO PAULO – O noticiário aparece mais morno nesta quinta-feira (20). Nos destaques, a Petrobras (PETR3;PETR4) teve aval para exportar até 6,6 milhões de metros cúbicos de GNL (Gás Natural Liquefeito). 

O Itaú BBA divulgou relatório hoje comentando sobre a estatal. “Embora compreendemos o impacto do cenário político local sobre o preço da ação, não há grande gatilho para o desempenho das ações no curto prazo”, disseram analistas. 

Ainda no radar, a empresa esclareceu as notícias sobre pagamento de multa aos EUA ao dizer que não existe tratativa em andamento em relação a eventual pagamento para encerramento de investigações criminais e civis nos Estados Unidos por violação à legislação anticorrupção. Na terça-feira, circulou nos noticiários que a estatal poderia ter que pagar multa recorde de ao menos US$ 1,6 bilhão para encerrar as investigações criminais e civis nos EUA sobre seu papel em um escândalo de corrupção, disse à Reuters uma fonte próxima a advogados da companhia.

Masterclass

As Ações mais Promissoras da Bolsa

Baixe uma lista de 10 ações de Small Caps que, na opinião dos especialistas, possuem potencial de valorização para os próximos meses e anos, e assista a uma aula gratuita

E-mail inválido!

Ao informar os dados, você concorda com a nossa Política de Privacidade.

Souza Cruz
A Souza Cruz (CRUZ3) recebeu correspondência da British American Tobaco Americas (BAT) com aumento do preço da OPA (Oferta Pública de Aquisição) das ações da companhia, para cancelamento de registro de capital aberto. O preço foi elevado de R$ 26,12 para R$ 27,62 por ação, a ser deduzido pelo valor de dividendos e juros sobre capital próprio eventualmente declarados pela companhia. Considerando o fechamento de quarta-feira, o novo preço daria um upside (potencial de valorização) no papel de 19%.

BAT informou também que a Aberdeen Asset, detentores de aproximadamente 4,5% do total de ações de emissão, ou 18,3% do total de ações em circulação da companhia, comprometeram-se a aceitar a oferta após novo preço.

JBS 
A JBS Austrália (JBSS3) apresentou proposta para aquisição de fatia majoritária da Scott Technology. A oferta é por 50,1% das ações da companhia, por 1,39 dólar neozelandês por ação. O investimento equivale a valor de mercado de US$ 42 milhões aproximadamente. A Scott é empresa de robótica com sede na Nova Zelândia, que fornece serviços de tecnologia para diversos setores, incluindo processamento de carnes e alimentos. 

Continua depois da publicidade

Light 
A Light (LIGT3) não honrou covenants financeiros, o que é negativo para o crédito da empresa, disse a Moody’s. 

Cemig
Já a Cemig (CMIG3) voltou a demonstrar interesse na compra de ativo da Petrobras e seu foco são usinas térmicas que serão vendidas como parte do plano de desinvestimento da estatal. Em fala ao jornal Valor Econômico, o diretor de comunicação e relações institucionais da Cemig, Luiz Fernando Rolla, afirmou que “existem muitas oportunidades de aquisições nos próximos meses, eu diria até nos próximos 12 meses”. 

A Cemig também está se preparando para participar de todos os leilões do setor de energia marcados para ocorrer até o fim deste ano, afirmou o executivo. “Entendemos que o momento é adequado, que as perspectivas são bastante positivas de que esses investimentos possa trazer um retorno ainda melhor para os nossos acionistas. E achamos que a Cemig está muito bem preparada, com capacidade de alavancagem para poder fazer frente a esses investimentos adicionais”.

Eletrobras
A Eletrobras (ELET3; ELET6) registrou redução de receita de R$ 2,3 bilhões no primeiro semestre do ano devido ao déficit de geração hidrelétrica, disse nesta quarta-feira o diretor financeiro da estatal, Armando Casado, durante apresentação a analistas e investidores em São Paulo.

Ele avaliou que discussões sobre uma solução para o déficit hidrelétrico devem ter “final feliz”, por envolverem todo o setor, ao contrário do que aconteceu na renovação de concessões de hidrelétricas e linhas de transmissão. Na véspera, o governo publicou a Medida Provisória 688 visando solucionar o problema das perdas das empresas decorrentes da seca dos últimos dois anos. Casado ressaltou que as dúvidas deixadas pela MP devem ser equacionadas apenas na audiência pública aberta pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) sobre o tema.

Rossi
Segundo a Folha de S. Paulo, a Rossi (RSID3), uma das maiores incorporadoras do País, iniciou processo de reestruturação para tentar engordar caixa e enfrentar o mau humor da construção. Endividada, a empresa planeja vender edifícios inteiros que estejam prontos ou em construção avançada, depois de ver seu caixa atingir R$ 300 milhões no final de junho, o que daria para fazer frente aos compromissos até o primeiro trimestre de 2016.  

Varejo
O BTG Pactual manteve as ações da Lojas Renner (LREN3) e Lojas Americanas (LAME4) como suas top picks, citando que a piora do cenário macroeconômico não tem limitado que essas empresas continuem entregando forte resultado operacional e ganho de market share em seus respectivos segmentos.

Já a CVC (CVCB3) foi colocada como top pick entre as ações small caps, enquanto Pão de Açúcar (PCAR4), Arezzo (ARZZ3) e Restoque (LLIS3) seguem com recomendação de compra.

Apesar das recomendações, o banco destacou que se mantém cauteloso com todo o setor, exceto suas top picks, dado que boa parte das empresas têm lutado para entregar algum resultado operacional. O BTG cortou os papéis da IMC (MEAL3), Technos (TECN3), Magazine Luiza (MGLU3) e Unicasa (UCAS3) para recomendação neutra. A Natura (NATU3), Hypermarcas (HYPE3), Cia Hering (HGTX3), Via Varejo (VVAR11), Raia Drogasil (RADL3) e B2W (BTOW3) foram mantidas em neutra. Já a única recomendação de venda reiterada pelo banco foi para Lojas Marisa (AMAR3), que os analistas acreditam que ainda terá um longo caminho pela frente até mostrar melhorias em seu resultado. 

Positivo
A Positivo (POSI3) anunciou que passará a fabricar e vender notebooks da marca Vaio no Brasil, em uma operação conjunta com a Vaio Corporation. Segundo a companhia, é a primeira parceria internacional nesse formato anunciada pela Vaio.

Paranapanema
A Paranapanema (PMAM3) teve sua cobertura iniciada com equal weight (desempenho em linha com a média) pela Brasil Plural.