Minoritário vai vender 3,8 mi ações da Forjas Taurus nos próximos 10 dias; veja mais

Entre os destaques, um dos principais credores da OSX exige que Eike injete mais US$ 330 mi na empresa; Qualicorp anuncia novo diretor presidente

Paula Barra

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SÃO PAULO – A sexta-feira (23) inicia movimentada em meio a uma série de notícias corporativas. O maior acionista minoritário da Forjas Taurus (FJTA4), Luis Fernando Costa Estima, informou que pretende vender nos próximos 10 dias até 3,8 milhões de ações da empresa, representando 8,58% do capital social com direito a voto. Para a operação, será utilizada a Itaú Corretora.

Na última quarta-feira, a Forjas Taurus cancelou assembleia para eleição do conselho de administração convocada por Estima, que tinha como objetivo novo conselho de administração. A razão foi por conta da decisão do colegiado da CVM (Conselho de Valores Mobiliários), que considerou irregular a convocação. 

No mesmo dia, a empresa informou que a CBC (Companhia Brasileira de Cartuchus) elevou sua participação no total de ações ordinárias da fabricante de armas em 2,97% para 5,68%. Em correspondência enviada à empresa, a companhia confirmou interesse em comprar fatia adicional e participar da administração. Segundo a empresa, a aquisição da participação adicional possui fundamentação econômico-financeira, uma vez que as ações adquiridas permitirão um retorno médio e longo prazo à CBC como investidora. 

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BHG 
A BHG (BHGR3) comunicou que seus acionistas Banco Bradesco e Bram (Bradesco Asset Management) informaram, na qualidade de administradores dos fundos de investimentos e das carteiras administradas, que reduziram posição para menos de 5% do capital social da companhia. 

OSX
Um dos principais credores da OSX Brasil (OSXB3), o grupo ítalo-argentino Techint, briga na Justiça para que seu controlador Eike Batista cumpra o acordo firmado em 2010 de injetar até US$ 1 bilhão na empresa de construção naval, segundo informações da Agência Estado. O Grupo Techint tem R$ 158 milhões a receber da OSX por serviços ligados à construção de duas plataformas de petróleo. Como Eike cumpriu parte do acordo, injetando US$ 670 milhões na companhia, restariam, portanto, agora mais US$ 330 bilhões a serem injetados na empresa.

Qualicorp
A Qualicorp (QUAL3) anunciou o Dr. Maurício Ceschin como seu novo diretor presidente, ocupando o cargo que pertencia a José Seripieri Filho, que deixa o cargo de CEO para reassumir a presidência do conselho de administração.

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Segundo comunicado, Filho também assume o cargo estatutário de “Diretor de Assuntos Estratégicos”. Alberto Bulus, atual Presidente do Conselho, continuará como membro efetivo, afirmou a companhia. As alterações entram em vigência no dia 2 de junho.

Médico clínico geral e gastroenterologista, especializado em administração em sistemas de saúde, marketing e finanças pela FGV (Fundação Getúlio Vargas), Dr. Maurício Ceschin reúne mais de 30 anos de experiência no setor, tendo ocupado o cargo de diretor superintendente do Hospital Sírio-Libanês de 2005 a 2007 – no qual desde maio de 2013 vem atuando como membro do conselho de administração. Ceschin já teve passagem pela Qualicorp como CEO, de janeiro de 2008 até fevereiro de 2009.

BRF
Na última semana, a BRF (BRFS3) comunicou que iria realizar um programa de recompra de ações com prazo de 1 semana para adquirir até 1 milhão de ações. Nesta noite, a companhia informou que o programa já foi encerrado, após ter inciado no dia 20 de maio. Segundo o comunicado, as ações foram adquirdas a um preço médio de R$ 50,2517.

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Banco Indusval
O Banco Indusval (IDVL4) informou na noite de ontem que obteve autorização pelo Banco Central para atuar como banco múltiplo com a aprovação de carteira de investimento. O Banco BI&P passa então a atuar com as carteiras comercial, de câmbio e de investimentos. O banco comunicou que a área de investment banking já está totalmente integrada às atividades do banco e poderá participar de processos de emissão, subscrição para revenda e distribuição de títulos, podendo coordenar processos de reorganização e reestruturação de sociedades e conglomerados mediante prestação de serviços de consultoria.