TEMPO REAL: MMX dispara 8% com possível retorno ao Ibovespa

Confira as principais oscilações da Bovespa atualizadas a cada minuto pelo InfoMoney

Paula Barra

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16h11 (1ª versão às 10h54): MMX
Após chegar a cair 5,28% no intraday repercutindo os números ruins do quarto trimestre de 2013 (ver versão das 10h54), as ações da MMX Mineração (MMXM3) registram forte valorização de 8,54%, a R$ 2,67, com as apostas de que a companhia voltará a integrar o Ibovespa – do qual foi excluído na última carteira. HSBC e BTG Pactual avaliam que os ativos MMXM3 devem voltar a integrar a nova carteira do índice válida para os meses de maio a agosto com uma participação de 0,02%. A nova carteira teórica do benchmark passará a valer a partir do dia 5 de maio e a primeira prévia ocorrerá no dia 1 de abril. 

15h35 (1ª versão às 12h51): Oi
Após chegarem a registrar perdas de 5,64%, as ações da Oi (OIBR3OIBR4) viraram para alta após a notícia de que a Tempo Capital, acionista minoritária com 7 milhões de ações da companhia, apresentou um protesto à mesa da assembleia geral extraordinária da Oi, realizada nesta quinta-feira. Os papéis da companhia operam com alta de 1,88%, a R$ 3,25, chegando a avançar 6,58% em sua máxima do dia.

A gestora se posicionou contra os quatro itens votados e aprovados por maioria na reunião. A Tempo participou da assembleia representando também outros acionistas minoritários por procuração, totalizando 11 milhões de ações.

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Segundo informações da Agência Estado Broadcast, uma das reclamações no protesto se refere à não apresentação do parecer técnico do conselho fiscal da Oi em relação às propostas dos órgãos da administração relativas à modificação do capital social. Além disso, a Tempo também aponta diluição injustificada dos acionistas da companhia.

A gestora diz ainda que a parcela incorporada da PT está sendo avaliada com base em um valor econômico predeterminado, que, para a gestora, “está superavaliada em relação ao seu valor de mercado e valor patrimonial”.

Desde ontem a companhia de telecomunicações vem sofrendo na Bolsa com a decisão da CVM (Comissão de Valores Mobiliários) de que os controladores da Oi poderiam votar nesta assembleia. Em relatório, a XP Investimentos apontou que, com o controlador votando, aumenta-se a chance da operação sair, lembrando que a empresa precisa do aumento de capital, devido ao elevado endividamento. Por outro lado, a Empiricus Research lamentou a decisão e disse que esse foi “um dia triste para o mercado de capitais e a governança corporativa brasileira”.

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13h24: LLX
A Prumo Logística, antiga LLX (LLXL3) e que deixou o Grupo EBX de Eike Batista, divulgou seu resultado na véspera e agora vê seus papéis avançarem 7,61%, para R$ 0,99. Já a Prumo registrou um prejuízo líquido de R$ 135,8 milhões em 2013, uma alta de 271% ante resultado negativo de R$ 36,6 milhões em 2012. “Neste ano a Prumo sai da fase pré-operacional e inicia efetivamente a operação do Porto do Açu”, destacou em comunicado o presidente da Prumo, Eduardo Parente. A companhia fechou o 4º trimestre com um saldo de caixa de R$ 928,4 milhões, enquanto os financiamentos somaram R$ 2,25 bilhões.

12h46: Senior Solution
Após divulgação do resultado do quarto trimestre, as ações da Senior Solution (SNSL3) sobem forte nesta sessão. Os papéis registram valorização de 4,99%, a R$ 8,00 – na máxima cotação do dia. 

A empresa, líder no desenvolvimento e comercialização de softwares para o setor financeiro no Brasil, registrou lucro líquido ajustado de R$ 2,033 milhões, contra um prejuízo líquido de R$ 445 mil no mesmo período do ano passado. A receita líquida ficou em R$ 15,505 milhões, crescimento de 34%. 

Segundo a companhia, o crescimento é reflexo de ações tomadas para crescimento e expansão das margens. No trimestre, o destaque ficou com o desempenho das unidades de Consultoria e Outsourcing, que apresentaram expansão da receita líquida de 34,3% e 23,2% em comparação com o mesmo período do ano passado, bem como o atingimento da margem Ebitda (Ebitda/Receita Líquida) ajustada de 14,2%. 

12h38: Portobello
Os papéis da Portobello (PTBL3) disparam nesta sessão após divulgação do resultado do quarto trimestre. Neste momento, as ações avançam 6,17%, sendo cotadas a R$ 4,99. 

A empresa revelou um crescimento de 95% do seu lucro líquido entre os meses de outubro e dezembro, saindo de R$ 20,177 milhões para R$ 39,322 milhões. A receita líquida avançou de R$ 192,182 milhões para R$ 229,731 milhões, o que representa um incremento de 21%, na mesma base de comparação. 

12h34: Suzano
As ações da Suzano (SUZB5) caem pelo quinto pregão consecutivo, acumulando no período queda de 10,9%. Somente neste pregão, os papéis registravam às 12h27 (horário de Brasília) queda de 1,46%, a R$ 8,10 – seu menor patamar desde agosto do ano passado. Pelo seu perfil exportador, a empresa é penalizada hoje por conta da queda do dólar frente ao real. Neste momento, registrava desvalorização de 1,43%

10h54: MMX
MMX Mineração (MMXM3) divulgou seus resultados ontem a noite e vê suas ações recuarem 3,66%, para R$ 2,37. A MMX reportou prejuízo líquido de R$ 354,5 milhões no 4º trimestre, valor próximo do resultado negativo de R$ 351,2 milhões registrados um ano antes. Porém, no acumulado anual o desempenho da companhia mostrou forte piora, com o prejuízo de R$ 795,7 milhões em 2012 passando para um prejuízo de R$ 2,0 bilhões no ano passado.

Apesar da piora do resultado, a mineradora viu sua receita crescer 29% em 2013, passando de R$ 806,0 milhões para R$ 1 bilhão, sendo R$ 180,6 milhões apenas no quarto trimestre. Já o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ficou negativo em R$ 373,1 nos últimos três meses do ano passado. No anualizado, a companhia teve um Ebitda negativo em R$ 1,9 bilhão.

Já a Prumo registrou um prejuízo líquido de R$ 135,8 milhões em 2013, uma alta de 271% ante resultado negativo de R$ 36,6 milhões em 2012. “Neste ano a Prumo sai da fase pré-operacional e inicia efetivamente a operação do Porto do Açu”, destacou em comunicado o presidente da Prumo, Eduardo Parente. A companhia fechou o 4º trimestre com um saldo de caixa de R$ 928,4 milhões, enquanto os financiamentos somaram R$ 2,25 bilhões,

10h43: Brasil Pharma chega a cair 14%
Dando sequência à temporada de resultados, a Brasil Pharma (BPHA3) viu suas ações caírem até 14% nesta manhã, mas agora recuam 10,93%, cotadas a R$ 3,91, após o resultado do 4º trimestre mostrar reversão de lucro para prejuízo líquido. Vale mencionar que ontem antes da divulgação do balanço os papéis da companhia já haviam caído 6,99% – no agregado dos dois pregões, a queda é de quase 20%.

A Brasil Pharma teve prejuízo líquido ajustado de R$ 38,98 milhões no quarto trimestre de 2013, revertendo assim o lucro líquido de R$ 8,847 milhões do mesmo período do ano anterior – o resultado foi ajustado para expurgar os efeitos das despesas e receitas não-recorrentes, despesas com plano de opção de compra de ações e efeito de amortização de intangíveis. Sem o ajuste, o prejuízo no período seria de R$ 188,246 milhões. 

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) da companhia recuou 63% no quarto trimestre, para R$ 16,059 milhões, enquanto a receita líquida foi de R$ 893,71 milhões no trimestre, alta de 13,73%.