TEMPO REAL: Petrobras e Vale sobem; Anhanguera avança 3% e JBS cai 5%

Acompanhe aqui a atualização dos principais destaques da Bolsa desta terça-feira

Paula Barra

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15h25 (1ª versão às 10h36): Petrobras e Eletrobras
As ações da Petrobras (PETR3PETR4) e Eletrobras (ELET3ELET6) operam em sentidos opostos depois de um início de pregão no negativo, refletindo principalmente o corte de rating pela Standard & Poor’s. Os papéis ordinários e preferenciais da petrolífera viraram para o positivo e registram neste momento alta de 0,69% e 0,79%, sendo cotados a R$ 14,50 e R$ 14,05, enquanto os ativos ONs e PNs da elétrica caíam 2,36% e 2,50%, respectivamente, a R$ 5,78 e R$ 10,16. 

Em decorrência do rebaixamento da nota de crédito do País, a Petrobras e a Eletrobras tiveram seus ratings cortados na véspera, de “BBB” para “BBB-“, com perspectiva estável, sem indicação de mudança nos próximos meses. Segundo a XP Investimentos, “obviamente o custo da dívida para as companhias brasileiras deve apresentar elevação, o que é ruim, principalmente, para as companhias que não aproveitaram a janela de emissões de dívidas”, mas, nesse cenário, a Petrobras é a que possui melhor condição em relação à captação, pois já realizou duas captações neste ano.

15h20: Anhanguera
Após recuar em quatro dos últimos cinco pregões, as ações da Anhanguera (AEDU3) operam entre as maiores altas do Ibovespa nesta sessão, com valorização de 2,93%, a R$ 12,65. A companhia tem sido bastante prejudicada nas últimas semanas diante das complicações em relação à sua fusão com a Kroton (KROT3). Na véspera a coluna Radar, da Veja, afirmou que o acordo entre as duas companhias do setor de educação estaria por um fio. Isto porque o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) quer que as companhias vendam uma das três unidades de ensino à distância para a união – uma conta que não fecharia para a Kroton. Em relatório, a XP Investimentos comentou que isso é sem dúvida um ponto negativo e novas informações devem ser acompanhadas de perto.

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13h45: Fibria e Suzano
Atrás apenas da JBS, as ações da Fibria (FIBR3) e Suzano (SUZB5) lideram as perdas do Ibovespa, com quedas de 2,42% e 3,05%, respectivamente, cotadas a R$ 25,03 e R$ 8,59. Vale destacar que essa é a primeira desvalorização dos papéis da Fibria após 6 altas seguidas, enquanto os ativos SUZB5 recuam pelo terceiro pregão consecutivo. As duas empresas possuem um perfil exportador, e a recente queda do dólar – que nesta sessão se aproxima de R$ 2,30 – pode prejudicar a receita das duas.

13h33 (1ª versão às 12h37): JBS
As ações da JBS (JBSS3) intensificam as perdas na tarde desta terça-feira e caem 5,59%, sendo cotadas a R$ 7,43 – liderando a ponta negativa do Ibovespa. Os papéis refletem a divulgação do resultado trimestral.

A empresa fechou o quarto trimestre de 2013 com lucro líquido atribuído aos acionistas de R$ 140,7 milhões, aumento de 112% em relação a igual intervalo do ano anterior. Nos últimos três meses de 2013, a receita líquida consolidada da JBS totalizou R$ 27,222 bilhões, aumento de 24,6% na comparação com o mesmo período de 2012. Segundo a XP Investimentos, o resultado foi bom, mas relativamente em linha com o esperado pelo mercado e, portanto, não é esperado reação significativa do mercado frente a este.

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12h44: Vale e siderúrgicas
Os papéis da Vale (VALE3, +1,21%, R$ 30,95; VALE5, +1,33%, R$ 27,52) e siderúrgicas – Usiminas (USIM5, +2,16%, R$ 9,91) e CSN (CSNA3, +1,63%, R$ 9,96) – operam em alta nesta terça-feira, deixando em segundo plano o corte de rating do Brasil. As ações refletem notícias vindas da China. Aumentaram as chances do governo chinês intervir para sustentar a economia do país após uma série de dados que indicam o crescimento mais fraco da China desde a crise financeira global. Neste momento, os ativos ordinários sobem 1,24%, a R$ 30,96, enquanto os preferenciais avançam 1,07%, a R$ 27,45.

Reflete para a Vale também a informação de que o STF (Supremo Tribunal Federal) retomou nesta terça o julgamento do processo pelo qual a Vale discute a cobrança de impostos sobre lucros de controladas localizadas em países com os quais o Brasil tem tratado para evitar a bitributação. A análise do caso estava suspensa por um pedido de vista do ministro Ari Pargendler desde novembro. Até agora, com dois votos, o julgamento está empatado.

10h55: Kepler Weber
Fora do Ibovespa, as ações da Kepler Weber (KEPL3) operam em queda de 4,70%, sendo cotadas a R$ 35,91, após divulgação do resultado. O lucro da fabricante de silos e equipamentos para armazenagem de grãos totalizou em R$ 25 milhões no último trimestre do ano passado, expansão de 24,95% na comparação com o ano anterior. A receita líquida em três meses ficou em R$ 179,5 milhões, alta de 13,32% ante igual período de 2012.

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10h32: Dasa
As ações da empresa de medicina diagnóstica Dasa (DASA3) sobem 1,22% nesta sessão, sendo cotadas a R$ 14,88. A empresa reflete seu resultado do quarto trimestre, que encerrou o período com lucro líquido de R$ 131,3 milhões, alta de 54% em relação ao ano anterior. A receita líquida da empresa subiu 10% no trimestre, para R$ 2,49 bilhões.

Em relatório, o Deutsche Bank disse que o bom resultado deve pressionar o controlador da empresa a fazer uma nova oferta pelas ações da Dasa. Embora a sustentabilidade do resultado não esteja clara, que veio apenas poucos dias após a OPA (Oferta Pública de Aquisição), o controlador deve se sentir “pressionado” a fazer uma nova oferta para não tornar as ações “ilíquidas” no mercado, disseram os analistas.