ADRs de brasileiras caem após corte de rating do Brasil; Itaú recua 2,6%

Com os primeiros reflexos do corte da nota soberana do País, ativos da Petrobras negociados nos EUA atingem perdas de 1,60%

Rodrigo Tolotti

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SÃO PAULO – Nesta segunda-feira (24), a agência de rating Standard & Poor’s cortou o rating soberano do Brasil de ‘BBB’ para ‘BBB-‘, e os primeiros reflexos dessa medida já começaram a ser sentidos pelas principais companhias nacionais. No after hour da bolsa nos EUA, os ADR (American Depositary Receipt) de Petrobras e Vale caem mais de 1%.

Após o anúncio, os ativos PBR, referentes aos papéis da Petrobras, caem 1,60% e são cotados a US$ 11,78 – no pregão normal, os ativos subiram 3,28%, para US$ 11,97. Enquanto isso, os ADRs da Vale recuam 1,30%, a US$ 12,95, após terem avançado 3,28%, a US$ 11,97. Enquanto isso, os bancos sofrem ainda mais. Os ativos do Itaú Unibanco recua 2,67%, a US$ 13,87 e os do Bradesco caem 2,56%, atingindo US$ 12,20

Muitos economistas já projetavam que o corte de rating fosse anunciado no Brasil ainda neste semestre, diante da piora nas condições macroeconômicas do País desde o ano passado. A S&P se reuniu com membros do governo brasileiro no começo deste mês para avaliar mais de perto a situação econômica interna.

Rodrigo Tolotti

Repórter de mercados do InfoMoney, escreve matérias sobre ações, câmbio, empresas, economia e política. Responsável pelo programa “Bloco Cripto” e outros assuntos relacionados à criptomoedas.