EM TEMPO REAL: elétricas voltam a cair, enquanto bancos avançam; Vale perde força

Acompanhe aqui a atualização dos principais destaques da Bovespa nesta segunda-feira

Paula Barra

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15h03 (primeira versão às 10h38): Vale perde força
As ações da Vale (VALE3, +0,41%, R$ 29,38; VALE5, -0,15%, R$ 26,06) perdem força após terem figurado entre as maiores altas do Ibovespa nesta manhã, refletindo informações vindas da China. Entretanto, o vencimento de opções sobre ações trouxe volatilidade para os papéis.

Mais cedo o mercado mostrava-se animado com a decisão do banco central chinês de relaxar o controle sobre o iuan neste sábado ao duplicar a faixa diária de negociação da moeda, seguindo na direção de sua promessa de permitir que forças do mercado tenham um papel mais importante na economia e nos seus mercados. Além disso, deve-se lembrar também que hoje é dia de vencimento de opções sobre ações, o que normalmente traz volatilidade aos papéis das blue chips da Bolsa. 

14h57: Elétricas voltam a cair
As ações das elétricas, que esboçaram mais cedo uma reação à forte queda dos últimos dias, viraram para o negativo nesta tarde. Lideravam o movimento de queda as ações da Energias do Brasil (ENBR3), com desvalorização de 3,87%, a R$ 8,70. Um pouco mais atrás apareciam os papéis da Light (LIGT3, -2,40%, R$ 16,65), Copel (CPLE6, -1,67%, R$ 24,73), Eletropaulo (ELPL4, -1,16%, R$ 7,64) e Cesp (CESP6, -1,06%, R$ 21,49), com queda superior a 1%.   

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Segundo a coluna Radar, da Veja, a semana iniciou com um volume recorde de participação das termelétricas no total de energia gerado no Brasil, de 28%. Aos poucos, está aumentando cada vez mais as termelétricas no parque gerador. A conta de acionamento das térmicas já chega a R$ 22 bilhões. 

12h40: Santos Brasil dispara mais de 5%
As ações da Santos Brasil (STBP11) chamam atenção nesta segunda-feira, com valorização de 5,63%, sendo cotadas a R$ 16,90. O conselho de administração da empresa aprovou a emissão de R$ 100 milhões em debêntures, informou a companhia na última sexta-feira. A oferta terá série única, com vencimento em três anos.

12h24: Bancos ganham força
Apareciam entre os destaques positivos desta tarde as ações do setor financeiro. Os papéis do Bradesco (BBDC3, +2,05%, R$ 28,44; BBDC4, +2,12%, R$ 26,93), Itaú Unibanco (ITSA4, +1,84%, R$ 29,83), Itaúsa (ITSA4, +1,50%, R$ 8,13), Santander (SANB11, +1,37%, R$ 11,13) e Banco do Brasil (BBAS3, +1,37%, R$ 11,13) figuravam entre os maiores ganhos do Ibovespa. 

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12h16 (primeira versão às 10h11): Anhanguera recua após resultado
Após divulgação do balanço, a Anhanguera (AEDU3) vê suas ações caírem 2,89%, sendo cotadas a R$ 12,11. A empresa revelou uma queda de 84,4% no seu lucro líquido no quarto trimestre do ano passado ante igual período de 2012, para R$ 2,7 milhões, impactada por piora nos resultados financeiros, pagamento de impostos e pelas despesas de depreciação e amortização.  

10h45 (primeira versão às 10h09): Gol sobe após dados de fevereiro
As ações da Gol (GOLL4) acentuam os ganhos e lideram a ponta positiva do Ibovespa nesta segunda-feira (13), com valorização de 5,80%, sendo cotadas a R$ 10,22. Essa é a primeira alta depois de quatro pregões seguidos no negativo, período em que caiu 5,7%. A companhia aérea informou nesta manhã que sua receita de passageiro por assentos-quilômetro oferecidos (Prask) líquida registrou crescimento de 27% em fevereiro deste ano frente ao mesmo mês de 2013. Segundo a empresa, o Prask foi impulsionado pelo aumento de 12,7 pontos percentuais na taxa de ocupação na mesma base de comparação, para 76,7%. Em relação a janeiro deste ano, a taxa de ocupação caiu 1,1 p.p. no mês passado. 

De acordo com a XP Investimentos, esse é outro indicador positivo para a empresa, em linha com o processo de melhoria operacional já apresentado anteriormente. Eles lembram ainda que, devido ao cenário externo (combustível e dólar) e Copa do Mundo (restrição de voos), os ajustes observados são suavizados. 

10h42: Cemig avança após aquisição
As ações da Cemig (CMIG4) sobem 1,94%, a R$ 13,15, nesta sessão. A companhia anunciou que elevou sua participação na Santo Antonio Energia, hoje em 10%. A operação ocorreu com a aquisição, por meio do FIP Melbourne, no qual a Cemig GT é cotista, de 83% do capital total e 49% das ações com direito a voto da SAAG Investimentos, detidas pela Andrade Gutierrez Participações. O preço da aquisição será de R$ 835,3 milhões, corrigido pela variação do IPCA verificada entre 31 de dezembro de 2013 até a data da conclusão da transação. A SAAG deterá 12,4% de participação na Madeira Energia, mais conhecida como Santo Antonio Energia.

Segundo a XP Investimentos, essa é mais uma aquisição que visa o crescimento da capacidade de geração de energia da empresa no longo prazo, o que esta em linha com aquilo que o management da empresa já havia informado que iria buscar. Conforme avaliaram os analistas, a aquisição adiciona algo em torno de 440 MW de potência instalada para Cemig, algo em torno de 6,4% de sua capacidade de geração total.

10h30: Usiminas avança com relatório
Depois de mais um banco recomendar compra, as ações da Usiminas (USIM5, +1,55%, R$ 9,17) seguem movimento positivo nesta sessão. Neste momento, os papéis sobem 1,44%, sendo cotados a R$ 9,16. A siderúrgica teve sua recomendação elevada para compra pelo Citi. O preço-alvo foi mantido em R$ 14, o que representa um potencial de valorização de 55% em relação ao fechamento de sexta-feira. Os analistas apontaram que um potencial racionamento de energia é um risco significativo, mas lembraram que as siderúrgicas elevaram as vendas domésticas (em toneladas) e seus lucros durante a última crise de energia entre 2001 e 2002. 

Na última sexta-feira, o JPMorgan também revelou um relatório animador sobre o setor. Na ocasião, o banco de investimentos elevou a recomendação das ações da Usiminas e Gerdau (GGBR4, +0,71%, R$ 14,24), de neutra para overweight (desempenho acima da média).

10h22: CSN segue em arrancada
As ações da CSN (CSNA3) seguem em arrancada nesta segunda-feira, depois de fecharem o pregão da última sexta-feira em alta de 11,74%. O movimento ocorre após a siderúrgica ter informado uma recompra agressiva de ações, com o prazo de um mês (entre 14 de março e 14 de abril). A empresa aprovou na semana passada um programa que prevê a recompra de 70.205.661 papéis, o que representa quase 10% das ações em circulação em mercado da companhia.