EM TEMPO REAL: Elétricas disparam com coletiva de Mantega confirmada para às 17h30

Acompanhe aqui a atualização dos principais destaques da Bolsa nesta quinta-feira

Paula Barra

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15h37 (primeira versão às 11h09): nova disparada das elétricas
As ações do setor elétrico acentuam ganhos na tarde desta quinta-feira, reagindo à notícia de que o governo pode anunciar uma solução para o problema de caixa das distribuidoras de energia, que tem sido impactado pelos elevados gastos com a compra de energia de termelétricas e com a exposição ao mercado de curto prazo. Neste momento, se destacam no positivo as ações da Light (LIGT3, R$ 17,09, +3,80%), Energias do Brasil (ENBR3, +3,97%, R$ 9,17), Eletrobras (ELET3, +3,43%, R$ 5,12; ELET6, +1,65%, R$ 9,24), CPFL Energia (CPFE3, +3,20%, R$ 17,39), Eletropaulo (ELPL4, +3,51%, R$ 7,97), Copel (CPLE6, +1,84%, R$ 25,97) e Cemig (CMIG4, +1,58%, R$ 13,49) e Cesp (CESP6, +1,13%, R$ 21,39).

Segundo os analistas as empresas de energia elétrica em forte alta na Bovespa hoje deve-se a possível anúncio de medida autorizando a chamada “bandeira tarifária”, ou seja, aumento nos preços da energia ao consumidor final. Os reajustes seriam de 10% e 60%, dependendo da distribuidora, conforme divulgou a coluna Radar, da Veja. A informação foi dada pelo Superintendente de Regulação Econômica da Aneel, Davi Antunes, em evento com investidores que está sendo realizado hoje em São Paulo. 

O mercado espera agora pelo anúncio do ministro da Fazenda, Guido Mantega, e o ministro de Minas e Energia, Edson Lobão, que pode trazer novas medidas para socorrer as elétricas. O ministério da Fazenda confirmou coletiva de imprensa às 17h30 (horário de Brasília) desta quinta-feira. 

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Ainda de acordo com o Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, a presidente Dilma Rousseff, o ministro de Minas e Energia Edson Lobão e o ministro da Fazenda Guido Mantega irão se reunir às 15h em Brasília. Uma segunda reunião estaria agendada para às 14h30 com o setor de energia, mas não foi confirmada pelo ministério de Minas e Energia. 

Em fevereiro, uma fonte do governo afirmou à Reuters que o governo poderia permitir aumento na conta de luz dos consumidores, para que o ônus do gasto extra com a cara energia de térmicas não ficasse apenas com o Tesouro Nacional – vale lembrar que semana passada o Tesouro liberou R$ 1,2 bilhão para cobrir a compra de energia mais cara de térmicas pelas distribuidoras em janeiro.

15h34: Randon vira para queda depois de resultado
As ações da Randon (RAPT4, -2,25%, R$ 7,82) viraram para queda na tarde desta quinta-feira, após subirem 3,75%, a R$ 8,30, na máxima do dia. Segundo o Deutsche Bank, a empresa, que divulgou seu resultado nesta manhã, mostrou números de “baixa qualidade” no último trimestre do ano passado, com efeitos sazonais negativos, na avaliação do analista do banco, Bernardo Carneiro. De acordo com o relatório, o balanço ficou um pouco abaixo do esperado. 

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13h55 (primeira versão às 10h34): Minerva vira para queda
As ações da Minerva (BEEF3) viraram para o negativo no início da tarde desta quinta, após registrarem valorização de 2,89% nesta manhã. Os papéis da companhias têm queda de 0,80%, a R$ 9,95, em sua mínima do dia. Na véspera, a companhia anunciou a criação de um plano de recompra de ações ordinárias de emissão da empresa. A recompra estará limitada a até 9 milhões de ações, representativas de 9,198% do total de ações de emissão da companhia em circulação no mercado. O prazo máximo para realização das operações é de 365 dias, contados a partir de 12 de março de 2014.

13h50 (primeira versão às 11h21): Sabesp acentua perdas
As ações da Sabesp (SBSP3) acentuam as perdas nesta tarde e operam com queda de 2,51%, sendo cotadas a R$ 20,55. Pesa novamente a notícia de que o índice do Sistema Cantareira atingiu 15,6% da sua capacidade e renovou a sua menor marca desde o início da operação do sistema, em 1974. Há exatamente um ano, esse nível era de 58,4%.

12h35: Magazine Luiza cai pela 6ª vez em 7 pregões
As ações da Magazine Luiza (MGLU3, -3,66%, R$ 6,06) caem forte novamente neste sessão, renovando sua mínima desde setembro de 2013. Nas sete sessões do mês de março, o papel caiu seis vezes, acumulando no período desvalorização de 13,92%. Se olhar mais para trás, desde a divulgação do resultado no dia 24 de fevereiro, os ativos já recuam 18,66%

10h44: Dufry sobe forte após resultado
As BDRs (Brazilian Depositary Receipts) da Dufry (DAGB33, +4,03%, R$ 405,70) sobem forte nesta quinta-feira, depois que a líder global em varejo de viagem divulgou seu balanço de 2013. A empresa mostrou um lucro líquido destinado aos acionistas da controladora de R$ 93 milhões em 2013, uma queda de 24,1% na comparação com os R$ 122,5 milhões registrados no ano anterior. Entretanto, a receita líquida da empresa subiu 13,3% no ano, para R$ 3,57 bilhões.

10h29: Americanas e B2W sobem após resultados
As ações da Lojas Americanas (LAME4) e do seu braço operacional no varejo online, a B2W (BTOW3), sobem mais de 1% após as duas empresas reportarem resultados acima do esperado pelos analistas. Os papéis da Americanas sobem 2,56% e neste momento lideram os ganhos do Ibovespa. Já a B2W, que não faz mais parte do índice desde janeiro, vê seus papéis subirem 1,63% na Bovespa, valendo R$ 24,90. 

A Americanas viu seu lucro líquido crescer 10,1% no quarto trimestre na comparação anual, para R$ 273,2 milhões – a expectativa era de um resultado final de R$ 248,3 milhões no período, segundo projeções da Reuters. A receita líquida de vendas e serviços subiu 20,9% na comparação anual, para R$ 4,55 bilhões, enquanto o Ebitda (sigla em inglês para lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado atingiu R$ 783,1 milhões, avanço de 21,1% na mesma base de comparação. Além disso, o conselho de administração da companhia aprovou a distribuição de R$ 76,5 milhões em remuneração a acionistas – equivalente a R$ 0,08082 por ação. 

Já a empresa de comércio eletrônico B2W reduziu seu prejuízo líquido no quarto trimestre na comparação anual, ajudada por melhora operacional – a receita líquida atingiu R$ 2 bilhões no 4º trimestre, alta de 30,4% em relação ao mesmo trimestre de 2012. Com isso, o prejuízo líquido caiu de R$ 43,7 milhões para R$ 10,5 milhões na mesma base comparativa. “Estamos naturalmente entusiasmados para o ano de 2014, que já inicia com o anúncio do aumento de capital no valor de R$ 2,38 bilhões que tem por objetivo melhorar a estrutura de capital da companhia”, disse a empresa em relatório, completando que os recursos serão destinados à amortização de parte da dívida. Em dezembro, a dívida líquida da companhia somava R$ 920,7 milhões, 2,1 vezes o Ebitda ajustado dos últimos 12 meses. Já a despesa financeira líquida somou R$ 512,9 milhões em 2013 – alta de 22,1%.

10h22: Dasa cai forte após conclusão da OPA pela Cromossomo
As ações da Diagnóstico da América (DASA3) figuram na segunda pior posição do Ibovespa, com queda de 2,79%, sendo cotadas a R$ 14,66. Na noite da véspera, a Cromossomo Participações adquiriu um total de 48,35% do capital da Dasa, com a conclusão da oferta pública e o fim do período de 30 dias subsequentes, informou a empresa. Segundo carta da Cromossomo enviada à companhia, nos 30 dias subsequentes à oferta, foram adquiridas no mercado ações remanescentes ao mesmo preço da oferta, de R$ 15 por papel, elevando o total para 150,769 milhões de ações. 

10h19: Anhanguera e Kroton abrem sessão em queda
Envolvidas em processo de tentativa de fusão, as ações da Anhanguera (AEDU3, -3,40%, R$ 12,51)  e Kroton (KROT3, -1,78%, R$ 43,51) abrem o pregão desta quinta-feira (13) em fortes quedas, impactadas por uma solução sugerida pelo Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) na véspera para a operação.

O órgão antitruste sugeriu a venda de ativos para solucionar o impasse da fusão, mas, para analistas, essa “solução” estaria próxima do pior cenário. Em relatórios, a equipe de análise da XP Investimentos disse que a venda seria bem negativa para a fusão, enquanto os analistas do Brasil Plural apontaram que o parecer dificulta a já sensível discussão, podendo afetar negativamente os ativos da Anhanguera.