Correção: Facebook terá ações listadas na Bovespa

Deutsche Bank será a instituição depositária e anunciou o descritivo operacional do programa de BDRs não-patrocinados; contudo, aplicação fica destinada apenas a investidores bastante endinheirados

Lara Rizério

Publicidade

*O anúncio do descritivo operacional foi feito pelo Deutsche Bank, e não pelo Facebook

SÃO PAULO – O Facebook terá ações negociadas na bolsa brasileira. Na última sexta-feira (28), o Deutsche Bank anunciou o descritivo operacional do programa de BDRs (Brazilian Depositary Receipts) não-patrocinados. A data de início de negociação dos papéis ainda não foi definida.

O Deutsche Bank, na qualidade de instituição depositária, estabeleceu um programa a ser listado no segmento Bovespa. Os BDRs representarão ações ordinárias de emissão da companhia, negociadas na Nasdaq sob o símbolo “FB”. Cada ação representada dará lastro à emissão de 2 BDRs, que serão emitidos sob a forma nominativa e escritural pela instituição depositária, explica o banco em comunicado.

Masterclass

As Ações mais Promissoras da Bolsa

Baixe uma lista de 10 ações de Small Caps que, na opinião dos especialistas, possuem potencial de valorização para os próximos meses e anos, e assista a uma aula gratuita

E-mail inválido!

Ao informar os dados, você concorda com a nossa Política de Privacidade.

Contudo, vale ressaltar que só podem adquirir os BDRs as pessoas que estejam habilitadas a adquirir BDRs Nível I, nos termos da instrução CVM 332. São elas: instituições financeiras, fundos de investimento e administradores de carteira e consultores de valores mobiliários autorizados pela CVM, em relação a seus recursos próprios entidades fechadas de previdência complementar e pessoas físicas ou jurídicas com investimentos financeiros superiores a R$ 1 milhão. As instituições intermediárias deverão, como condição à aquisição de BDRs, comprovar o enquadramento do investidor como investidor habilitado.

A decisão de emitir BDRs Nível I não patrocinado parte de uma instituição depositária (um banco, por exemplo), que solicita o registro do programa à CVM e à BM&FBovespa, sem envolvimento direto da empresa estrangeira emissora dos valores mobiliários. 

Lara Rizério

Editora de mercados do InfoMoney, cobre temas que vão desde o mercado de ações ao ambiente econômico nacional e internacional, além de ficar bem de olho nos desdobramentos políticos e em seus efeitos para os investidores.