Além do Ibovespa, Bolsa também trará mudanças nas carteiras do IBrX-100 e IBrX-50

Mudanças passarão a valer a partir da próxima segunda-feira e irão vigorar até o dia 2 de maio

Leonardo Silva

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SÃO PAULO – Não será apenas o Ibovespa que terá mudanças na sua composição na próxima segunda-feira (6): outros índices acionários da bolsa brasileira também terão novidades para o primeiro quadrimestre de 2014, informou a BM&FBovespa nesta sexta-feira. 

No IBrX-100, 5 novas ações entrarão na carteira teórica: Iguatemi (IGTA3), Magazine Luiza (MGLU3), M. Dias Branco (MDIA3), Taesa (TAEE11) e Valid (VLID3). Outras 4 sairão do índice: BR Brokers (BBRK3), QGEP (QGEP3), Transmissão Paulista (TRPL4) e Vanguarda Agro (VAGR3). Com isso, o IBrX-100 voltará a ter 100 ações em sua composição. 

Para integrar o IBrX-100, as ações precisam atender os critérios de estarem entre as 100 melhores classificadas quanto ao seu índice de negociabilidade e terem sido negociadas em pelo menos 70% dos pregões ocorridos em um período de 12 meses.

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O IBrX-50, que atende as 50 ações com maior índice de negociabilidade e precisam ter sido negociadas em pelo menos 80% dos pregões ocorridos no período de um ano, trouxe 3 entradas e 3 saídas. Para este quadrimestre, entrarão Localiza (RENT3), Anhanguera (AEDU3) e Estácio (ESTC3); já ALL (ALLL3), MMX Mineração (MMXM3) e Marfrig (MRFG3) deixarão o índice. A MMX, aliás, também deixará de fazer parte do Ibovespa a partir de segunda-feira.

As mudanças promovidas tanto no Ibovespa quanto nos IBrX-100 e 50 podem resultar em fortes movimentos de alta no preço destas ações que entraram nos índices ou de queda nos papéis que saíram das carteiras teóricas. Isso ocorre pelo alto montante de capital aplicado em fundos de investimentos que possuem como objetivo acompanhar ou superar estes benchmarks do mercado. Segundo dados da Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais), havia até o dia 27 de dezembro um total de R$ 20,3 bilhões distribuídos nos patrimônios de fundos Ibovespa Ativo (cujo objetivo é superar a performance do índice) e Ibovespa Passivo (objetivo de acompanhar o índice). Já em fundos atrelados aos dois IBrXs, há um total de R$ 15,9 bilhões em patrimônio, mostram os dados da Anbima.