Nova carteira do MSCI deve excluir 3 ações de empresas brasileiras, diz Itaú BBA

Conforme apontam os estrategistas do banco de investimentos, Eneva, Arteris e Multiplus devem sair do índice do Morgan Stanley

Lara Rizério

Publicidade

SÃO PAULO – Na próxima quinta-feira (7), após o fechamento do mercado, o MSCI (Morgan Stanley Capital Internacional) fará a sua revisão semestral, com as mudanças passando a ser efetivas a partir do próximo dia 26 também após as bolsas encerrarem as suas atividades.

Conforme destacam os estrategistas do Itaú BBA, alguns dos cálculos são difíceis de replicar devido à sua natureza subjetiva; mesmo assim, eles avaliam que há mudanças bastante prováveis que podem ser feitas na próxima revisão.

Segundo os cálculos dos estrategistas Carlos Constantini e Pedro Maia, o rebalanceamento da carteira deve trazer duas inclusões e três exclusões, com todas as saídas sendo de empresas brasileiras. São elas, a Arteris (ARTR3), Eneva (ENEV3) – Ex-MPX Energia – e Multiplus (MPLU3).

Masterclass

As Ações mais Promissoras da Bolsa

Baixe uma lista de 10 ações de Small Caps que, na opinião dos especialistas, possuem potencial de valorização para os próximos meses e anos, e assista a uma aula gratuita

E-mail inválido!

Ao informar os dados, você concorda com a nossa Política de Privacidade.

Elas devem dar lugar a Nutresa, da Colômbia, e Gruma, do México. Vale ressaltar que, depois de ser excluída do Ibovespa após pedir recuperação judicial, a OGX Petróleo (OGXP3) também foi excluída na última sexta-feira do índice MSCI Small Caps. 

O MSCI realiza um índice para acompanhar o desempenho das principais bolsas internacionais. Os índices MSCI são utilizados como referência para diversos fundos passivos de investimento ao redor do mundo. No caso do Brasil, conforme aponta relatório do Itaú BBA, estima-se que cerca de US$ 26 bilhões em investimentos esteja atrelado aos fundos.

Lara Rizério

Editora de mercados do InfoMoney, cobre temas que vão desde o mercado de ações ao ambiente econômico nacional e internacional, além de ficar bem de olho nos desdobramentos políticos e em seus efeitos para os investidores.