Empresa de Buffett terá BDR listado na Bovespa – mas apenas para milionários

Ainda pela baixa liquidez, BDRs não patrocinados só poderão ser adquiridos por investidores que possuam mais de R$ 1 milhão em carteira

Paula Barra

Warren Buffett

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SÃO PAULO – A empresa do megainvestidor Warren Buffett está prestes a ser cotada na BM&FBovespa na próxima segunda-feira, dia 28. A Bershire Hathaway, que tem no seu portfólio ações das tradicionais American Express, Coca-Cola, Johnson & Johnsons e General Electric, será negociada por meio de BDRs (Brazilian Depositary Receipts) não patrocinados – que são papéis de companhias estrangeiras. 

Para o investidor que ficou interessado, entretanto, não é tão simples como comprar ações à vista na BM&FBovespa. Com baixíssima liquidez, esses BDRs não patrocinados são destinados a investidores “superqualificados”, ou seja, que possuem mais de R$ 1 milhão em carteira. Para efeito de composição de carteira, são considerados investimentos no exterior. Os papéis também podem ser adquiridos por fundos de investimentos, administradores de carteira e consultores de valores mobiliários autorizados pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários). 

O nome do pregão será “BERKSHIRE” e o código negociado será BERK34. Os papéis (não-patrocinados, Nível I) da Berkshire serão cotados em reais, por um sistema escritural do banco Bradesco e com lote padrão de 100 unidades. Como tradicionalmente ocorre, o preço de lançamento do BDR na Bovespa é arbitrado com base no fechamento do papel, que é negociado em Nova York, desta sexta-feira (25), tomando em consideração ainda a taxa de câmbio. 

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A decisão de emitir BDRs Nível I não patrocinado parte de uma instituição depositária (um banco, por exemplo), que solicita o registro do programa à CVM e à BM&FBovespa, sem envolvimento direto da empresa estrangeira emissora dos valores mobiliários.