Após fortes ganhos na véspera com Fomc, Ibovespa opera próximo da estabilidade

Além de decisão do Fomc, dados do setor de trabalho animam os mercados norte-americanos

Equipe InfoMoney

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SÃO PAULO – O Ibovespa opera sem tendência definida nesta quinta-feira (19), após atingir máxima desde maio. O índice acompanhou na véspera o ritmo altista do exterior, com índices reagindo positivamente à decisão do Fomc (Federal Open Market Comittee) de manter o programa de estímulo econômico em US$ 85 bilhões e aos dados de desemprego mostrados nesta sessão. Assim, após registrar alta de 2,64% na véspera e abrir com leves ganhos, o benchmark da bolsa perdeu forças e, às 10h26 (horário de Brasília), registrava leve queda de 0,11%, a 55.642 pontos.

Entre os maiores ganhos do Ibovespa nesta sessão, destaque para a Oi (OIBR3, R$ 5,13, +2,40%; OIBR4, R$ 4,77, +3,70%), que sobe forte após anunciar que voltará a pagar dividendos aos seus acionistas. A BR Properties (BRPR3, R$ 20,92, +4,08%) também mostra alta, assim com a MMX Mineração (MMXM3, R$ 1,85, +1,65%), que sobe em meio à compra de outra mineradora e anúncio de que pretende renegociar contratos com a MRS. 

Por outro lado, Fibria (FIBR3, R$ 27,48, -2,52%),Suzano (SUZB5, R$ 9,19, -1,92%),  BM&FBovespa (BVMF3, R$ 13,16, -1,42%) e Energias BR (ENBR3, R$ 11,71, -1,18%) se destacam entre as maiores baixas do índice. 

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EUA em foco
Nos EUA, o Initial Claims subiu menos do que o esperado, com 309 mil novos pedidos de auxílio-desemprego na semana passada. A expectativa era de que o indicador subisse de 294 mil para 340 mil. Às 11h, sairá a quantidade de casas usadas vendidas em agosto, além da atividade industrial da Filadélfia e do Leading Indicators, que compila diversos indicadores já divulgados.

Já na véspera, em comunicado divulgado ao término da reunião, o Fomc disse que a economia dos EUA ainda não está forte o suficiente para diminuir o QE3. “Alguns indicadores das condições do mercado de trabalho mostraram melhora nos últimos meses, mas a taxa de desemprego permanece elevada. Os gastos das famílias e o investimento das empresas avançou, enquanto o setor imobiliário tem apresentado forças. Porém, as taxas de hipotecas subiram mais e a política fiscal está restringindo o crescimento econômico”, afirma o documento.

Logo após a divulgação do comunicado, o presidente do Fed, Ben Bernanke, que em junho disse que o programa poderia começar a ser retirado ainda neste ano, mudou o discurso em coletiva de imprensa e disse que a redução pode não ocorrer em 2013 e que esta decisão não depende do calendário, mas sim de dados que mostrem uma melhora consistente na economia norte-americana, principalmente em relação ao desemprego e à inflação. Até lá, o programa deve continuar com a compra de até US$ 85 bilhões em títulos.