Resultados fazem Usiminas disparar e Embraer despencar; OGX chama atenção

Siderúrgica mineira teve ganhos após resultados acima do esperado, enquanto Embraer caiu após prejuízo

Felipe Moreno

Publicidade

SÃO PAULO – Em mais uma sessão positiva, o Ibovespa fechou o pregão com alta de 0,72%, terminando a sexta-feira (26) aos 49.422 pontos. Os resultados voltaram a ditar o rumo do índice, em reflexo a disparada dos papéis da Usiminas (USIM3USIM5) e a forte queda dos papéis da Embraer (EMBR3). 

As ações ordinárias da Usiminas dispararam 13,30%, a R$ 9,03, enquanto as preferenciais avançaram 15,24%, a R$ 9,00. A siderúrgica registrou um prejuízo líquido de R$ 22 milhões, menor que o resultado negativo de R$ 87 milhões do mesmo período do ano passado, em meio aos ganhos de eficiência e custos controlados apesar do impacto da valorização do dólar contra o real. 

Do mesmo setor, os papéis da CSN (CSNA3+8,59%, R$ 6,95) sobem puxados pelo otimismo com o balanço da Usiminas. A empresa também reflete rumores de que a compra da CSA pela companhia está cada vez mais longe. Já a exceção no setor fica com as ações da Gerdau (GGBR4), que caíram 1,49%, R$ 14,62 – mas atuam em um segmento siderúrgico diferente.

Masterclass

As Ações mais Promissoras da Bolsa

Baixe uma lista de 10 ações de Small Caps que, na opinião dos especialistas, possuem potencial de valorização para os próximos meses e anos, e assista a uma aula gratuita

E-mail inválido!

Ao informar os dados, você concorda com a nossa Política de Privacidade.

Embraer cai mais de 5,86% com resultados
Outra gigante da bolsa também divulgou seu resultado, entretanto, não tiveram uma boa repercussão no mercado. Com isso, as ações da Embraer despencaram 5,71%, a R$ 19,80. A fabricante de aeronaves reportou prejuízo inesperado de R$ 9,9 milhões no segundo trimestre, ante lucro de R$ 124 milhões no mesmo período de 2012.

Segundo a companhia, o resultado foi impactado pela valorização do dólar em relação ao real no período, o que afetou ativos não monetários, como estoques e imobilizados, aumentando os impostos diferidos, mas sem os desembolsos de caixa. Excluindo esse impacto, o lucro ajustado da empresa teria sido de R$ 192 milhões, afirma a companhia. 

OGX segue em forte alta
Também ganha destaque neste pregão as ações da OGX Petróleo (OGXP3), que subiram 7,14% neste pregão, a R$ 0,60, acumulando desde o dia 3 de julho valorização de 50%. Chama atenção o aluguel com as ações da empresa, que mostra queda acentuada neste mês. Na última quinta-feira (25), os aluguéis de OGX totalizaram 382.093.116 papéis  – o menor desde o dia 7 de maio, quando registravam 368.676.688 empréstimos.

Continua depois da publicidade

O aluguel de ações faz parte de uma operação realizada por investidores que pretendem ficar “vendidos” em um ativo, ou seja, acreditam que o preço do papel vai cair. O investidor aluga determinada ação e, em seguida, vende o mesmo papel. Após um prazo estabelecido, esse investidor – que é chamado de “tomador” do papel alugado – é obrigado a devolvê-lo ao dono, o “doador”, e pagar uma remuneração (taxa de aluguel) fixada previamente. 

Santos Brasil também se destaca na sessão
A Santos Brasil (STBP11) registrou lucro líquido de R$ 55,8 milhões no segundo trimestre, queda de 7,3 por cento na comparação anual, informou nesta quinta-feira a companhia de logística e terminais portuários. 

Segundo a empresa, o resultado sofreu o impacto de menores margens registradas nos segmentos operacionais em que atua, bem como da redução de 40,7% do resultado financeiro, que ficou em R$ 11,8 milhões, ante o segundo trimestre de 2012. Em reflexo, as ações da Santos Brasil registram desvalorização de 2,55%, a R$ 26,38.