MMX dispara mais de 10% e puxa demais ações das empresas de Eike na bolsa

Papéis sobem com possibilidade de venda de ações ou ativos da mineradora; segundo Valor, a Glencore e BTG podem formar joint venture para tentar fechar acordo

Paula Barra

Igarape, 04 de novembro de 2011Imagens das minas de minerio de ferro Tico Tico e Ipe, da empresa MMX, no complexo Serra Azul.Foto: Bruno Magalhaes / Nitro

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SÃO PAULO –  A possibilidade do empresário Eike Batista vender ações ou ativos da MMX Mineração (MMXM3) puxam forte valorização dos papéis da empresa no pregão desta terça-feira (25). Após ficarem 17 minutos em leilão, as ações da empresa registram ganhos de 10,0% às 10h27 (horário de Brasília), sendo cotadas a R$ 1,54, enquanto o Ibovespa registrava alta de 1,57%, a 46.687 pontos. Na máxima do dia, as ações avançaram 13,57%, a R$ 1,59.

Na esteira, aparecem as demais ações do Grupo EBX, que depois de fecharem em forte queda na véspera, ganham força neste pregão, como é o caso dos papéis da: OGX (OGXP3, +5,13%, R$ 0,82), OSX Brasil (OSXB3, +4,32%, R$ 1,45), CCX Carvão (CCXC3, +3,61%, R$ 0,86). A exceção é a MPX Energia (MPXE3), que opera próxima a estabilidade.

Os papéis da MMX dão continuidade ao movimento da última segunda-feira, quando subiram 10,24%, depois de caírem 7,09% no intraday. Em comunicado divulgado na manhã da véspera, a mineradora disse que está avaliando oportunidade de negócios, incluindo a venda de ações detidas pelo acionista controlador assim como de seus ativos para investidores nacionais e estrangeiros. 

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Na sequência, o Valor informou hoje que a suíça Glencore Xstrata, que vem sendo apontada pelo mercado como a favorita para comprar a mineradora, pode desenvolver uma parceria com o BTG Pactual, que tem acordo de cooperação estratégica com o Grupo EBX. 

Segundo a publicação, a Glencore Xstrata e o BTG Pactual marcaram uma reunião para amanhã, na Suíça, com objetivo de tentar fechar um acordo. As duas empresas poderão formar um joint venture para comprar as ações e ou ativos da MMX. Procurados, BTG e Glencore não comentaram o assunto.

Na semana passada, a Folha havia noticiado que a MMX descartou uma oferta feita pela Glencore para comprar o porto Sudeste, indicando que o valor era “ridículo”. Na ocasião, rumores apontavam que a suíça teria feito oferta apenas pelo porto, o que esbarraria nos interesses do controlador Eike Batista, que quer vender uma fatia de sua participação na empresa, que inclui minas e o porto, e hoje é de 59,3%.