Títulos da OGX, de Eike, atingem pior patamar da história; veja outros destaques

Eletrobras entrega proposta de indenização em transmissão até outubro; MPX contrata BTG como formador de mercado

Paula Barra

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SÃO PAULO – Além da agenda econômica, com destaque para os dados da zona do euro, os investidores acompanham um noticiário corporativo agitado nesta quarta-feira (12). 

A busca do empresário Eike Batista está preocupando investidores tanto do mercado acionário como de renda fixa. Os títulos da OGX Petróleo (OGXP3) com vencimento em 2018 atingiram a mínima histórica na véspera, segundo dados da Bloomberg.

Somente neste ano, as notas caíram 41,9%, pior desempenho entre os papéis de mercados emergentes com pelo menos US$ 500 milhões em circulação. As taxas dos títulos subiram para 28,75%. 

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Venda de Eike assusta mercado; ação da OGX cai o máximo que pode no after

Eletrobras entrega proposta de indenização até outubro
A Eletrobras (ELET3; ELET6) pretende entregar até outubro a proposta sobre a indenização adicional que tem a receber pelas concessões de transmissão renovadas, com expectativa de que o valor final seja definido pelo governo até 2014. 

“Temos até o fim do ano para formalizar essa análise. Queremos entregar antes, até setembro ou outubro”, disse o diretor de transmissão da Eletrobras, José Antonio Muniz Lopes, nesta terça-feira.

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BM&FBovespa registra recorde de 209.974 negócios no segmento BM&F
A BM&FBovespa (BVMF3) informou que atingiu nesta data, no segmento BM&F, o recorde histórico de 209.974 negócios. A marca supera os 199.867 negócios, registrados no dia 22 de maio deste ano. 

Em comunicado ao mercado, a bolsa também informou que registrou nesta sessão a marca histórica de 26.571 negócios no contrato futuro de taxa média de DI1 (Depósitos Interfinanceiros de um dia). O recorde anterior era de 24.003 negócios, registrado na quinta-feira da semana passada, dia 6.

Klabin emitirá R$ 1,7 bi em units
O Conselho de Administração da Klabin (KLBN4) aprovou a construção de uma nova fábrica no Paraná, o chamado Projeto Puma, e fará a emissão de R$ 1,7 bilhão em units para tocar o projeto sozinha, informou a empresa de papel e celulose na última terça-feira.

A previsão é que a fábrica receba um total de R$ 5,3 bilhões  em investimentos. O valor restante será captado junto ao BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e agências multinacionais de importação, disse a maior produtora e exportadora de papéis do Brasil em fato relevante. 

Cosan e Direcional aprovam programa de recompra de ações
A Cosan (CSAN3) aprovou a renovação do programa de recompra de ações ordinárias de sua emissão. O prazo para a realização da operação é de até 365 dias. O máximo de ações que podem ser recompradas dentro do período é de 4,6 milhões, o que representa 1,129% da quantidade total de papéis.

Em comunicado, a empresa informou que o objetivo da operação é aquisição de ações para manutenção em tesouraria, cancelamento ou alienação.

Já a Direcional (DIRR3) divulgou plano de recompra de até 2 milhões de ações ordinárias de sua emissão, para posterior venda ou cancelamento. Esse volume corresponde ao máximo de 2,5% das ações em circulação e a companhia pretende gastar até R$ 30 milhões.

O prazo de vigência do plano de recompra termina em 13 de junho do próximo ano. O limite mínimo de 25% dos papéis no mercado será mantido. A quantidade de ações da Direcional em tesouraria não poderá superar 10% dos papéis ordinários em circulação.

MPX contrata BTG como formador de mercado
A MPX Energia (MPXE3) informou na noite da véspera que rescindiu contrato de formador de mercado com o Credit Suisse. Quem passará a partir de agora a exercer esta função para os ativos da companhia do grupo EBX será o BTG Pactual, que atuará de modo a aumentar a liquidez das ações ordinárias no âmbito da BM&FBovespa. 

O contrato celebrado é válido pelo período de um ano e prorrogável automaticamente por igual período caso não haja manifestação contrária de qualquer das partes. Não foi celebrado com o formador de mercado qualquer contrato regulando o exercício do direito de voto ou a compra e venda de valores mobiliários de emissão da Companhia.

Paranapanema amplia uso de cabotagem
A Paranapanema (PMAM3), maior produtora de cobre refinado do Brasil, está trocando caminhões por navios no transporte de suas mercadorias, disse a Bloomberg. Apesar de quase triplicar o tempo de entrega, a mudança reduz os custos em 21% ao eliminar uma ameaça constante nas entradas brasileiras, os assaltos.

A empresa está transportando 65% de suas entregas domésticas por navio este ano; no ano passado, não embarcou nada via marítima. O objetivo é transportar 80% por navios até o final do ano, após 15 cargas terem sido roubadas em rodovias em 2012.

Santos Brasil prorroga contrato até 2019
A Santos Brasil (STBP11) informou na véspera que celebrou prorrogou até janeiro de 2019 contrato de prestação de serviços de operação portuária de contêineres firmado entre a Aliança Navegação e Logística e Hamburg Sud Brasil.

Além da prorrogação do prazo do contrato, Hamburg Sud e Aliança firmaram intenções de despender esforços para incrementar os volumes operados no Tecon Santos através da inclusão de um novo serviço oriundo da Ásia operado pela Aliança e Hamburg Sud; estudar a implantação de serviços de cabotagem no Terminal Vila do Conde; e manter pelo menos um serviço das linhas da Aliança e Hamburg Sud operando no Terminal de Imbituba.