Ibovespa registra queda em meio ao cenário de indefinição na Europa

Parlamento do Chipre, que está no radar desde sábado, deverá votar sobre imposto em conta corrente da população nesta data; MMX lidera perdas

Lara Rizério

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*Primeira versão atualizada às 10h06 (horário de Brasília)

SÃO PAULO – O Ibovespa dá início ao pregão desta terça-feira (19) muito próximo da estabilidade, em queda de 0,32%, aos 56.790 pontos, segundo dados das 10h19 (horário de Brasília). Os investidores continuam de olho na situação no Chipre, que acendeu os temores de um retorno da crise na zona do euro.

Por lá, o Parlamento votará nesta data o pacote de resgate, que inclui um imposto sobre as contas correntes da população. Segundo rumores de mercado, o governo irá aliviar os impostos para as contas com valores menores. A Reuters diz que contas abaixo de € 20 mil não serão afetadas.

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Os investidores também avaliam alguns indicadores econômicos nos EUA. Por lá, os imóveis em início de construção e as permissões para novas obras vieram levemente acima do esperado para fevereiro. Além disso, os números do Housing Starts do mês anterior foram revisados para cima e os do Building Permits, para baixo. 

MMX é a maior queda do índice
Como destaque de queda do Ibovespa, estão as ações da MMX (MMXM3), após anunciar na última noite um prejuízo muito acima do esperado. No mesmo horário, os papéis registravam queda de 4,70%, a R$ 3,04.

Com perdas de R$ 348,7 milhões, a mineradora de Eike Batista frustrou as projeções de um resultado negativo em 12,0 milhões nos três últimos meses de 2012. No ano, as perdas aumentaram em mais de 4.000%, para R$ 792,4 milhões.

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O índice ainda é pressionado fortemente pelas ações da Vale (VALE3;VALE5), que registram quedas respectivas de 1,80% e 1,93%, enquanto a Bradespar (BRAP4) vê os seus papéis se desvalorizarem 1,83%. As siderúrgicas também ficam no vermelho, com destaque para a CSN (CSNA3) e Usiminas (USIM3USIM5). 

Lara Rizério

Editora de mercados do InfoMoney, cobre temas que vão desde o mercado de ações ao ambiente econômico nacional e internacional, além de ficar bem de olho nos desdobramentos políticos e em seus efeitos para os investidores.