Publicidade
SÃO PAULO – O ministro da Fazenda, Guido Mantega, descartou nesta quinta-feira (1) uma tributação sobre os investimentos em ações no Brasil entre as medidas adotadas para conter a queda excessiva do dólar ante o real.
“Achamos que o mercado de capitais é positivo para o financiamento barato das empresas”, afirmou o ministro durante coletiva de imprensa sobre a alteração no prazo da cobrança do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) de 6% sobre os empréstimos externos. “A melhor maneira das empresas brasileiras obterem crédito barato é abrindo capital, vendendo ações em bolsa”, completou.
Mantega destacou que, no mesmo decreto que estende o IOF para empréstimos de até três anos, o governo retirou uma cobrança de imposto que havia sido imposta aos BDRs (Brazilian Depositary Receipts), papéis negociados no mercado de ações brasileiro.
Masterclass
As Ações mais Promissoras da Bolsa
Baixe uma lista de 10 ações de Small Caps que, na opinião dos especialistas, possuem potencial de valorização para os próximos meses e anos, e assista a uma aula gratuita
Ao informar os dados, você concorda com a nossa Política de Privacidade.
De acordo com o ministro, a taxação que existia no passado ocorria porque o governo temia uma triangulação com a entrada dos recursos via bolsa e, depois, com a migração para a renda fixa. “Como criamos um mecanismo que impede essa migração, a bolsa tem atraído capitais que vão para a produção”, afirmou.