Mantega não aumentará tributos sobre investimentos no mercado de capitais

Ministro destaca que a bolsa brasileira tem atraído recursos financeiros de estrangeiros que vão para a produção

Mariana Mandrote

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SÃO PAULO – O ministro da Fazenda, Guido Mantega, descartou nesta quinta-feira (1) uma tributação sobre os investimentos em ações no Brasil entre as medidas adotadas para conter a queda excessiva do dólar ante o real.

“Achamos que o mercado de capitais é positivo para o financiamento barato das empresas”, afirmou o ministro durante coletiva de imprensa sobre a alteração no prazo da cobrança do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) de 6% sobre os empréstimos externos. “A melhor maneira das empresas brasileiras obterem crédito barato é abrindo capital, vendendo ações em bolsa”, completou.

Mantega destacou que, no mesmo decreto que estende o IOF para empréstimos de até três anos, o governo retirou uma cobrança de imposto que havia sido imposta aos BDRs (Brazilian Depositary Receipts), papéis negociados no mercado de ações brasileiro.

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De acordo com o ministro, a taxação que existia no passado ocorria porque o governo temia uma triangulação com a entrada dos recursos via bolsa e, depois, com a migração para a renda fixa. “Como criamos um mecanismo que impede essa migração, a bolsa tem atraído capitais que vão para a produção”, afirmou.