Radar: comece o pregão sabendo as novidades do cenário corporativo

Banco do Brasil estuda possível oferta de ações no mercado, enquanto Cemig e Itaú Unibanco firmam acordos

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SÃO PAULO – Mais uma vez penalizadas por tensões em torno da possível moratória do fundo Dubai World, as principais bolsas do mundo operam em uma manhã negativa nesta segunda-feira (30).

“A dívida do Dubai World não está garantida pelo governo”. A frase, dita há pouco pelo diretor do Departamento de Finanças do Dubai, simboliza o porquê de tamanho nervosismo entre os investidores em torno do fundo, cujo débito soma nada menos que US$ 59 bilhões.

“Seus financiadores acabarão sendo responsabilizados”, afirmou Abdulrahman Al Saleh. As declarações ampliam ainda mais o movimento de queda nas bolsas europeias, já que as instituições financeiras do continente são as maiores credoras do país.

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O clima de aversão ao risco contagia também Wall Street, onde os mercados futuros apontam para uma abertura em queda das bolsas.

Acordos
Enquanto lá fora o Dubai ocupa o posto de destaque no noticiário, por aqui, companhias de grande porte anunciam acordos e ofertas. O Banco do Brasil (BBAS3) afirmou estudar “a viabilidade e conveniência de realização de uma oferta pública de ações, em condições a serem detalhadas em época própria”.

Já o Itaú Unibanco (ITUB4) anunciou a extensão do prazo de exclusividade concedido pela rede varejista Magazine Luiza e a Luiza Cred, acordo pelo qual terá de desembolsar R$ 250 milhões. A Luiza Cred é uma financeira detida em iguais proporções pelas duas empresas.

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Por sua vez, a Cemig (CMIG4) concluiu negociações salariais com entidades sindicais. A companhia concordou em reajustar os salários de seus funcionários em 4,88% e em conceder uma participação nos lucros no resultado de 2009 no valor aproximado de R$ 210 milhões.

Ofertas
Enquanto isto, o calendário de novas ofertas na bolsa segue movimentado. O prazo para investidores de varejo reservarem os papéis da Anhanguera Educacional (AEDU11) começa nesta segunda-feira e vai até o dia 7 de dezembro.

Já o Fleury anunciou os termos de seu IPO (Initial Public Offering), visando a distribuição primária inicial de 34,3 milhões de papéis ordinários. De acordo com os coordenadores da oferta, o preço por ação deverá ficar entre R$ 15,00 e R$ 17,00.