Ações de siderúrgicas saltam até 9%; Petrobras e Vale disparam 4%, IRB e Itaú sobem antes de balanços

Confira os destaques da B3 na sessão desta terça-feira (3)

Lara Rizério

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SÃO PAULO – A sessão foi de ganhos praticamente generalizados para o Ibovespa, repercutindo o desempenho dos ADRs na véspera, quando a B3 esteve fechada por conta do feriado de Dia dos Finados, e também com os investidores atentos às eleições nos EUA.

Entre as maiores altas, estiveram os papéis de siderúrgicas, com destaque para CSN (CSNA3, R$ 22,39, +9,01%), Usiminas (USIM5, R$ 11,58, +6,24%) e Gerdau (GGBR4, R$ 23,18, +6,28%), com alta entre 6% e 9% em meio ao noticiário sobre reajuste do preço do aço a partir desta data para as duas primeiras companhias. Segundo informações do Valor, as altas devem ser em torno de 4,5% a 10%, sendo o terceiro mês consecutivo de reajuste nos preços. As ações da Vale (VALE3, R$ 63,34, +4,61%) também tiveram forte alta, assim como da holding Bradespar (BRAP4, R$ 48,89, +4,60%).

As ações da Petrobras (PETR3, R$ 19,75, +3,95%;PETR4, R$ 19,65, +3,75%) saltaram cerca de 4%, acompanhando os preços do petróleo, que ampliavam seu rali da véspera nesta terça-feira, em meio ao dia de eleições nos Estados Unidos, acompanhando uma recuperação em mercados financeiros. Os papéis da PetroRio (PRIO3, R$ 32,43, +3,54%) também subiram forte acompanhando o petróleo.

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Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o barril do WTI com entrega prevista para dezembro saltou 2,31%, a US$ 37,66. Na Intercontinental Exchange (ICE), o contrato do Brent para janeiro avançou 1,90%, a US$ 39,71 o barril.

Além das eleições, o ING ressalta que as cotações também responderam à possibilidade que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo, junto com aliados (Opep+), continuem com cortes na produção da commodity em 2021. Ontem, o ministro da Energia russo, Alexander Novak, se encontrou com produtores do país para discutir essa hipótese.

Em destaque na temporada de resultados, está a BB Seguridade (BBSE3, R$ 24,68, +4,22%), que chegou a saltar quase 5,62% na máxima intradiária após o resultado. A Duratex (DTEX3, R$ 19,20, +0,16%) chegou a avançar quase 5% após o balanço do terceiro trimestre, mas depois amenizou os ganhos, fechando perto da estabilidade. No ano, contudo, os papéis DTEX3 já sobem cerca de 15%, ante queda de quase 17% do Ibovespa. A Copasa (CSMG3, R$ 46,07, +7,64%), por sua vez, viu suas ações subirem mais de 7% após o balanço. Além do resultado, a companhia anunciou que poderá pagar até R$ 820 milhões de dividendos em 2020.

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Antes da divulgação do resultado, quem também ganhou destaque no Ibovespa é a ação do IRB (IRBR3, R$ 6,40, +4,23%), que chegou a subir 11,40% na máxima do dia, mas diminuiu os ganhos. A resseguradora divulga seus números após o fechamento do mercado. Itaú (ITUB4, R$ 24,04, +2,45%), que também divulga resultado hoje à noite, teve alta, assim como outros bancos após a forte queda da semana passada. Por outro lado, a TIM (TIMS3) viu as suas ações em queda antes do balanço.

Fora do radar de resultados, a Ânima (ANIM3, R$ 30,30, +8,56%) subiu forte, mais de 8%, após oficializar a compra dos ativos da Laureate no Brasil por R$ 4,4 bilhões e vender marca FMU para fundo Farallon. O contrato foi assinado após acordo com a Ser Educacional (SEER3, R$ 13,16, -1,05%), que também disputava os ativos do grupo americano no País.

Por fim, as ações da Ambev (ABEV3, R$ 12,78, +4,93%) subiram forte após registrarem queda forte após o resultado. Nesta sessão, o Citigroup elevou a recomendação para o papel da companhia para compra, com preço-alvo de R$ 15,50, ou um potencial de valorização de 27% frente ao fechamento da última sexta.

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Confira os destaques:

Maiores altas

Ativo Variação % Valor (R$)
CSNA3 9.00682 22.39
USIM5 6.97248 11.66
GGBR4 6.78588 23.29
GOAU4 5.91837 10.38
RENT3 5.78444 64.19

Maiores baixas

Ativo Variação % Valor (R$)
CVCB3 -3.01303 11.91
BRML3 -2.20588 7.98
SULA11 -2.17554 39.12
HYPE3 -1.82796 27.39
RADL3 -1.66251 23.66

BB Seguridade (BBSE3, R$ 24,68, +4,22%)

A BB Seguridade, holding de seguros do Banco do Brasil, registrou lucro líquido de R$ 1,096 bilhão no terceiro trimestre, alta de 1,4% em relação a igual período do ano passado e de 11,6% na comparação com o trimestre anterior, segundo balanço publicado nesta terça-feira, 3, pela companhia.

Entre os negócios da holding, a BB Corretora teve resultado operacional positivo de R$ 57,5 milhões, explicado pela alta nas receitas de corretagem, de 12%, decorrente do aumento nas vendas e melhora da margem operacional.

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A Brasilprev também ajudou a impulsionar os números, com resultado positivo de R$ 16,5 milhões, justificado por incremento nas receitas com taxas de gestão, de 5,8%, melhora do índice de eficiência e evolução do resultado financeiro. A Brasilcap também ajudou, com resultado positivo em R$ 10,5 milhões.

Na contramão, pesou principalmente o resultado negativo de R$ 38,6 milhões da Brasilseg, decorrente do avanço da sinistralidade e da queda do resultado financeiro, parcialmente compensado pelo aumento de 20,4% dos prêmios.

Além disso, houve pressão do resultado financeiro da holding, que caiu R$ 20,9 milhões e foi afetado principalmente pela restituição de capital aos acionistas, pela menor taxa média Selic e pela distribuição dos recursos provenientes da alienação do IRB.

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No acumulado do ano, o lucro líquido da holding soma R$ 212,8 milhões, recuo de 6,7% em relação aos primeiros nove meses do ano passado. O ritmo de retração, contudo, foi reduzido em relação ao resultado acumulado no primeiro semestre, de 10,9%.

De acordo com a XP Investimentos, a BB Seguridade apresentou um resultado positivo, impulsionado pelos: i) segmento de previdência, que saltou 26% no trimestre e 7% na base anual, para R$ 265 milhões; ii) segmento de captação, que cresceu 54% na base anual, para R$ 29 milhões; e iii) o negócio de corretagem, que expandiu 20% no trimestre e 12% na base anual para R$ 547 milhões. No entanto, parcialmente compensado pelo menor resultado financeiro, dada a baixa taxa de juros. O analista Marcel Campos reiterou a recomendação de compra e preço-alvo de R$ 35 para a seguradora.

Duratex (DTEX3, R$ 19,20, +0,16%)

Com a recuperação da demanda por móveis e materiais de construção, a Duratex (dona de marcas como Deca, Hidra, Durafloor, entre outros) apresentou lucro líquido de R$ 123,939 milhões no terceiro trimestre de 2020, aumento de 347,2% ante os R$ 27,715 milhões anotados no mesmo período de 2019.

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Já o lucro líquido recorrente (que desconsidera efeitos de reestruturações fabris e venda de ativos, entre outros eventos considerados não recorrentes) foi a R$ 175,719 milhões, expansão de R$ 30,472 milhões na mesma base de comparação.

O lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) atingiu R$ 391,085 milhões, crescimento de 58,5%. A margem Ebitda cresceu 3,1 pontos porcentuais, para 22,0%. O Ebitda ajustado e recorrente foi a R$ 433,787 milhões, alta de 82,3%. A margem cresceu 6,2 pontos, para 24,4%.

A receita operacional líquida totalizou R$ 1,778 bilhão, avanço de 35,9%. O resultado financeiro gerou uma despesa de R$ 32,941 milhões, queda de 41,9%.

O salto nos resultados da Duratex ocorreu por uma combinação de fatores positivos, sendo o principal deles o crescimento na expedição de painéis de madeiras (38,5%), revestimentos cerâmicos (46,7%) e Deca, de louças e metais sanitários (25,3%), o que elevou o faturamento no período.

Conforme a direção da empresa havia previsto por volta da metade do ano, a produção terminará 2020 acima dos níveis de 2019, graças ao avanço na demanda tanto no varejo quanto no atacado.

A empresa tem se beneficiado do aumento no consumo de móveis e materiais de construção, já que as pessoas têm ficado mais tempo em casa, e novos canteiros de obras estão sendo abertos.

O balanço do terceiro trimestre deste ano também contabilizou na íntegra os resultados da Cecrisa, unidade industrial adquirida pela Duratex e que teve apenas os resultados de agosto e setembro apurados no balanço do trimestre no ano passado.

Além disso, a companhia avançou nas medidas de melhoria das plantas industriais para ganho de escala, diluição de custos e aumento de eficiência, o que aumentou as margens; e diminuiu suas despesas com pagamentos de juros, o que aparece na melhora do resultado financeiro.

Por outro lado, o custo dos produtos vendidos subiu 28,8%, para R$ 1,069 bilhão, influenciado pela desvalorização do real, já que muitos insumos como metais e resinas são importados.

Copasa (CSMG3, R$ 46,07, +7,64%)

A Copasa anunciou lucro líquido de R$ 240,5 milhões no terceiro trimestre. A receita líquida avançou 2% no período, para R$ 1,36 bilhão. O segmento de água, esgoto e resíduos sólidos subiu 6,1% alta de R$ 1,27 bilhão, excluídas as receitas de construção. A empresa afirmou que os resultados foram impulsionados pelo reajuste tarifário médio de 8,38%, aplicado para consumos registrados a partir de agosto. O Ebitda ajustado foi de R$ 497 milhões, alta de 2,9% na comparação anual.

O Itaú BBA afirmou que o Ebitda ajustado está em linha com as estimativas, e a receita foi acima do esperado, devido a alta do volume maior do que o esperado, de 2,5% na comparação anual, quando se considera água e esgoto. A estimativa era de alta de 1,2%. O banco tem recomendação market perform (em linha com a média do mercado) para a ação, com preço-alvo das ações em R$ 57.

O Morgan Stanley afirmou que o Ebitda ajustado foi 15% acima de sua expectativ, e 20% acima do consenso do mercado. Isso se deve a volumes acima do esperado e reversão de R$ 46 milhões em provisões legais e despesas com pessoal, material, serviços de terceiros e outras. Além disso, o banco ressaltou que o Conselho da Copasa anunciou distribuição de R$ 820 milhões em dividendos extraordinários.

O Morgan Stanley destaca que as ações tiveram queda de 34% em um ano, a pior performance de seu portfólio no Brasil. Mas avalia que elas oferecem uma boa recompensa pelo risco de compra. A empresa seria, assim, o melhor nome na indústria do saneamento. O banco também avalia que os dividendos extraordinários serão bem aceitos. Por isso, recomenda a ação como overweight (previsão de desempenho acima do mercado), e preço-alvo de R$ 62.

O Credit Suisse avaliou que os resultados do terceiro trimestre foram acima do esperado, principalmente devido a aumento de volume e provisões abaixo do esperado. Mas os resultados ainda são afetados pela pandemia, com taxa de inadimplência alta e atraso no ajuste de tarifas. O banco mantém recomendação neutra para as ações da Copasa, com preço-alvo de R$ 51,10, frente os atuais R$ 42,80.

Porto Seguro (PSSA3, R$ 48,24, +2,76%)

A Porto Seguro teve lucro líquido – sem combinação de negócios – de R$ 401,5 milhões no terceiro trimestre, 19,8% superior frente igual período de 2019. As receitas totais, que incluem prêmios de seguros e de outros produtos, como cartões e consórcios, tiveram alta de 4,7%, para R$ 4,9 bilhões no terceiro trimestre, comparado ao mesmo período de 2019.

A Porto Seguro postou um bom resultado neste terceiro trimestre de 2020, destaca a XP, com a receita crescendo surpreendentes 4% anualmente e 14% trimestralmente para R$ 4,8 bilhões, impulsionado principalmente pelo crescimento de seguros de 4,2% na base anual e 17,4% frente o segundo trimestre para R$ 4,1 bilhões, com destaque para o crescimento de prêmios nos segmentos Auto e Patrimonial, já retomando aos níveis pré-crise.

Enquanto isso, as receitas decorrentes dos outros negócios apresentaram um crescimento de 5,7% na base anual e queda de 1,1% na trimestral, para R$ 710 milhões.

“Importante lembrar que crescimento de receitas tem sido o maior desafio da seguradora nos últimos anos, o que torna o resultado positivo na nossa visão”, avalia a XP que, contudo, mantém recomendação neutra e preço-alvo de R$ 57,00 devido ao possível aumento de sinistralidade com a retomada das atividades e pressão nas receitas devido a deterioração econômica no curto prazo.

Paranapanema (PMAM3, R$ 9,62, +1,16%)

A produtora de cobre refinado Paranapanema teve prejuízo de R$ 166,2 milhões no terceiro trimestre de 2020, revertendo lucro de R$ 156,3 milhões  na base anual. Já a receita teve queda de 36,9%, para R$ 838,3 milhões, ante um montante de R$ 1,329 bilhão no mesmo período do ano passado.

Irani (RANI3, R$ 4,34, -2,91%)

A Irani Papel e Embalagem registrou lucro líquido de R$ 25,5 milhões no terceiro trimestre de 2020. Ela reverte desta forma prejuízo de R$ 58,8 milhões no terceiro trimestre de 2019. A empresa afirmou que a alta foi impulsionada pelo aumento da receita líquida, e melhora das margens.

O Ebitda ajustado das operações continuadas foi de R$ 55,6 milhões, alta de 10,4%. A margem Ebitda da companhia foi de 21,3%, uma queda de 1,8 ponto percentual. A margem líquida subiu 3,5 pontos percentuais, a 9,8%.

O Credit Suisse afirmou que o lucro Ebitda está em linha com sua expectativa, e que 80% de seu volume é vendido a setores mais protegidos de ciclos de negócios. Seus preços movem-se em linha com a inflação, e a empresa mantém projetos focados em crescimento e redução de custo nos próximos anos. Por isso, o banco mantém a avaliação em outperform, com preço-alvo de R$ 6,50, frente os R$ 4,47 atuais.

Para a XP Investimentos, de modo geral, os números foram um pouco mais fracos que o esperado. Os principais destaques foram os volumes mais fortes mais fortes de papelão ondulado, porém, do lado negativo, a alta no preço das aparas, devido à recuperação da demanda associada a um cenário ainda desafiador para os fornecedores de papel reciclado.

No segmento de papelão reciclado, o aumento nos preços ocorreu devido a um desequilíbrio após medidas contra a Covid-19, com a menor disponibilidade de aparas.

“Acreditamos que a empresa deva ter uma expansão de margem no quarto trimestre, uma vez que será capaz de aumentar os preços ao cliente final. No segmento de papéis para embalagem, o aumento na produção e queda nas vendas foi resultado de maiores transferências para as unidades de embalagens”, apontam os analistas, que mantêm recomendação de compra (com preço-alvo de R$ 8,5 por ação).

CCR (CCRO3, R$ 11,20, +0,36%)

Na sexta, a CCR anunciou que, pela primeira vez durante a pandemia, o tráfego semanal em estradas cresceu frente a 2019 entre as rodovias sob sua administração, no que pode ser atribuído ao relaxamento das medidas de isolamento social.

Entre 23 e 29 de outubro houve alta de 0,5% no tráfego, frente o mesmo período do ano anterior. Isso Não ocorria desde março. A CCR administra o Sistema Anhanguera/Bandeirantes, que liga a cidade de São Paulo ao interior do Estado, e a Via Dutra, que é a principal ligação rodoviária entre Rio de Janeiro e São Paulo.

De acordo com a concessionária, o resultado foi puxado pelo tráfego de veículos comerciais, que foi 8,1% maior. Já o tráfego de carros de passeio ainda foi 9% menor na comparação anual. No acumulado do ano até 29 de outubro, no entanto, o tráfego total foi 8,9% menor.

Já no caso dos aeroportos geridos pela CCR, o que inclui os terminais de Confins (MG) e Viracopos (SP), o movimento na semana foi 66,8% mais baixo do que no mesmo período de 2019.

Petrobras (PETR3, R$ 19,75, +3,95%;PETR4, R$ 19,65, +3,75%)

Segundo a coluna de Lauro Jardim, do O Globo, deve ser assinada em dezembro a venda da refinaria Landulpho Alves (BA), da Petrobras, para o Mubadala, o fundo soberano de Abu Dhabi, por pouco menos de US$ 2 bilhões.

Ânima (ANIM3, R$ 30,30, +8,56%)

A Ânima Educação informou que faz parte da operação da compra das operações da Laureate no Brasil, a venda concomitante de 100% da Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU) ao fundo Farallon.

Em fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a Ânima informou que nos termos do acordo já celebrado, em que a Farallon assumiu a obrigação de comprar todas as participações futuras na FMU, por um valor de R$ 500 milhões, simultaneamente à compra dos ativos da Laureate pela Ânima Educação.

“Dentre as condições para implementação da transação e para a venda da FMU à Farallon, ressalta-se a condição suspensiva de aprovação da operação pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), nos termos da legislação aplicável”, explica o documento. Ou seja, em outras palavras, a venda da FMU ao fundo Farallon está atrelada à aprovação pelo Cade da compra da Laureate pela Ânima Educação.

A companhia informou que o contrato de compra da Laureate no Brasil prevê, em síntese, um preço, no fechamento, de R$ 4,4 bilhões, sendo R$ 3,777 bilhões a serem pagos a Laureate em dinheiro e R$ 623 milhões de dívidas dos ativos a serem assumidas pela Ânima Educação.

Em fato relevante enviado à CVM, a empresa diz que a proposta inclui, ainda, R$ 203 milhões a título de earn-out por 135 vagas de medicina pendentes de aprovação.

“Mesmo cedendo os ativos da FMU ao fundo Farallon e assumindo as dívidas do grupo Laureate no Brasil, a Ânima ganhará grande participação de mercado e terá muitas sinergias com a aquisição dos novos ativos”, escreveu o analista Luis Sales, da Guide Investimentos, em relatório.

Bradesco (BBDC3, R$ 18,63, +2,53%;BBDC4, R$ 20,85, +3,42%)

O Bradesco concluiu na última sexta a compra do BAC Florida Bank, que foi anunciada em 6 de maio de 2019. A operação reduzirá o índice de Basileia do Bradesco em 0,2 ponto percentual.

IRB (IRBR3, R$ 6,40, +4,23%)

O IRB reporta resultados do terceiro trimestre hoje após o fechamento do mercado. O Brasil Plural espera mais um trimestre de perdas. “Após registrar seu primeiro prejuízo desde o IPO no segundo trimestre de 2020 (R$ 685 milhões), esperamos que a resseguradora reporte outro prejuízo líquido de cerca de R$ 185 milhões no terceiro trimestre. O IRB já reportou dois meses de resultado do terceiro trimestre, apresentando prejuízo de R$ 128 milhões”, destacam os analistas.

Tenda (TEND3, R$ 27,91, +3,91%)

A XP Investimentos elevou a recomendação de Tenda de neutro para compra, com o preço-alvo de R$ 37,20 por ação, o que representa um potencial de valorização de 38% sobre o último preço de fechamento.

“Em nossa opinião, a combinação da recente correção dos preços da ação e a melhora significativa de sua performance operacional nos últimos meses criou uma oportunidade de entrada no papel, que hoje está negociando a múltiplos atrativos de 1,9 vez valor de mercado pelo valor patrimonial e 10,4 vezes o preço sobre lucro projetado para 2021”, apontam os analistas.

Ford (FDMO34, R$ 45,53, +3,66%)

No sábado, a montadora Ford anunciou a venda de suas fábricas no Brasil para a empresa de construção civil e logística São José e a gestora de ativos Fram Capital, sem informar o valor. A fábrica atuou por 52 anos na produção de veículos em São Bernardo, e foi fechada há um ano. A Ford diz que o movimento é um marco no retorno à lucratividade sustentável na América do Sul.

(Com Agência Estado)

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Lara Rizério

Editora de mercados do InfoMoney, cobre temas que vão desde o mercado de ações ao ambiente econômico nacional e internacional, além de ficar bem de olho nos desdobramentos políticos e em seus efeitos para os investidores.