Ações da Rede D’Or (RDOR3) fecham em alta de 7,73% em pregão de estreia após terceiro maior IPO do país

A companhia levantou R$ 11,39 bilhões na abertura de capital e, no pregão desta quinta-feira, chegou a subir quase 14% na máxima do dia

Equipe InfoMoney

Rede D'or (Imagem: Divulgação)

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SÃO PAULO – A Rede D’Or (RDOR3) estreou na B3 na sessão desta quinta-feira (10) com forte alta. O papel RDOR3 teve alta de 7,73%, a R$ 62,40. Na máxima do dia, o ativo chegou a subir 13,81%, a R$ 65,92.

A companhia realizou abertura de capital nesta semana com a terceira maior Oferta Pública Inicial de ações (IPO) da história da Bolsa, levantando R$ 11,39 bilhões. O papel da companhia foi precificado a R$ 57,92.

Dos estrangeiros, entraram na companhia a americana Capital Group, além do fundo de um dos investidores mais conhecidos do mundo, George Soros. O caixa da companhia receberá uma injeção de R$ 8,44 bilhões. A companhia deve usar os recursos da oferta primária para construir novos hospitais, expandir unidades existentes, além de comprar ativos que permitam desenvolver novas linhas de negócios.

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O restante, ou R$ 2,95 bilhões, vai para o bolso dos acionistas vendedores: os fundos Carlyle (assessorados pelo escritório Mattos Filho, Veiga Filho, Marrey Jr. e Quiroga Advogados), o fundo soberano de Cingapura (GIC) e o BTG Pactual.

Os coordenadores da oferta foram BTG Pactual (líder), J.P. Morgan, Bradesco BBI, XP Investimentos, BB Investimentos, Citi, Credit Suisse, Safra e Santander.

Apenas Santander Brasil (SANB11), em 2009, e BB Seguridade (BBSE3), em 2013, tiveram movimentações superiores em seus IPOs, com captação de R$ 13,2 bilhões e R$ 11,4 bilhões, respectivamente.

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Fundado pelo cardiologista Jorge Moll Filho, a Rede D’Or é dona da maior rede independente de hospitais privados do Brasil, com 51 unidades próprias, um sob administração e 32 projetos em desenvolvimento distribuídos nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Pernambuco, Bahia, Sergipe, Maranhão, Paraná e Ceará e no Distrito Federal.

O grupo tem como prioridade o segmento de clínicas oncológicas, na qual tem a segunda maior rede, com 39 unidades. Também tem uma parcela grande de seus negócios em laboratórios de análises clínicas e de imagem.

Entre 2009 e 2019, a empresa viu seu lucro antes de juro, imposto, depreciação e amortização (Ebitda) subir 42% e chegar a R$ 3,68 bilhões. Já as receitas líquidas somaram R$ 13,3 bilhões em 2019.

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