À espera de indicadores nos EUA, Ibovespa inicia pregão em queda

Além das contínuas incertezas sobre o abismo fiscal, investidores aguardam novos dados para avaliar a economia norte-americana

Equipe InfoMoney

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SÃO PAULO – Com as atenções voltadas para os EUA, o Ibovespa dá início ao pregão desta quinta-feira (13) em leve queda de 0,42%, aos 59.227 pontos. Na véspera, o Federal Reserve manteve os estímulos de US$ 85 bilhões mensais à economia, mas Ben Bernanke, presidente da instituição, alertou que isso não será suficiente para compensar os danos do abismo fiscal.

O mercado aguarda por uma série de indicadores norte-americanos, que serão divulgados ainda nesta manhã. Às 11h30 (horário de Brasília) o país divulgará os pedidos de auxílio-desemprego na semana, vendas no varejo e preços aos produtores. Logo depois, às 13h30, o país mostrará os niveis de estoques das empresas.

Nesta manhã, as ações da Cemig (CMIG4, R$ 25,62, -1,39%), Eletrobras PNB (ELET6, R$ 9,52, -1,35%), Souza Cruz (CRUZ3, R$ 31,91, -1,27%), Fibria (FIBR3, R$ 22,70, -1,26%) e Embraer (EMBR3, R$ 13,29, -1,19%) se destacam como as maiores baixas do Ibovespa.

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O principal índice da bolsa paulista fechou o pregão de quarta-feira em leve baixa de 0,25%, atingindo 59.474 pontos e registrando uma alta acumulada no ano de 4,79%. O volume financeiro foi de R$ 11,73 bilhões. 

Na tarde de quarta-feira o banco central norte-americano confirmou que a Operação Twist, que consiste na venda de títulos do tesouro de curto prazo para a compra dos papéis de longo prazo, chegará ao fim neste mês. No entanto, outro programa, no mesmo valor, terá início já em janeiro, quando o Fed comprará títulos do tesouro de longo prazo.

Europa aprova ajuda à Grécia
Na Europa, o dia é marcada por mais reuniões. Desta vez, os ministros de finanças da zona do euro liberaram € 49,1 bilhões em ajuda à Grécia, sendo que uma parte será desembolsada agora e outra em março. Nos próximos dias € 34,3 bilhões devem ser enviados aos gregos.

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Nesta semana o país não conseguiu recomprar todos os títulos que havia proposto – os gregos reservaram € 10 bilhões a esse processo, mas, com um preço por papel acima do esperado, o custo chegou a € 11,3 bilhões. Mesmo assim, Christine Lagarde, diretora-gerente do FMI (Fundo Monetário Internacional), disse na véspera que a operação foi bem sucedida.

Ainda por lá, os ministros da União Europeia concordaram em eleger o BCE (Banco Central Europeu) como responsável por todos os bancos, o que é visto pela imprensa internacional como um passo importante para que a autoridade monetária da região possa recapitalizar os bancos diretamente.

Os líderes da União Europeia também se reúnem nesta quinta-feira em Bruxelas para debater sobre economia e união monetária. O encontro entre eles terá continuidade na sexta-feira.