A ação que os gráficos e fundamentos apontam na mesma direção: compra

Do lado da análise técnica, o rompimento de uma resistência ligou o alerta da compra; já do lado dos fundamentos, o resultado do 4° trimestre que chama atenção, podendo servir como um importante catalisador no curto prazo

Paula Barra

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SÃO PAULO – Não é sempre que as análises gráficas e fundamentalista andam na mesma direção, mas quando isso ocorre o investidor pode ter nas mãos uma junção de “valuation” (boas empresas com grande capacidade de gerar valor) e “timing” de entrada, ou seja, o melhor momento para entrar no papel. 

Essa difícil combinação é encontrada agora nas ações da Lojas Americanas (LAME4). Depois de o papel ter sido recomendado pelo analista fundamentalista Marco Saravalle, da XP Investimentos, foi a vez nesta quinta-feira (1) do analista técnico Aliakyn Pereira de Sá, da mesma corretora, dar o aval pelos gráficos: chegou a hora de comprar a ação. 

Segundo Aliakyn, o papel acionou condição de compra após o rompimento de uma importante resistência no gráfico diário. A entrada foi feita na região dos R$ 17,21, com alvo final em R$ 19,35, o que daria um potencial de valorização de mais de 12%. Uma redução parcial foi sugerida em R$ 17,98, com o “stop loss” da operação na perda dos R$ 16,59.

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Veja abaixo o gráfico traçado pelo analista: 

gráfico_lame4

Já do lado dos fundamentos, Saravalle diz que a empresa está prestes a divulgar seu resultado do 4° trimestre (previsto para o dia 7 de março) e que isso pode funcionar como um importante catalisador para os papéis, em meio às perspectivas positivas para os números do período. Para ele, o papel tem espaço para subir até os R$ 22,40, o que daria um potencial de valorização de 32% frente ao patamar atual.

Ele comenta ainda que a empresa se destaca por mostrar resilência em seus negócios, mantendo níveis satisfatórios de margem e apresentando crescimento nas “vendas mesmas lojas”, que considera os pontos abertos há mais de um ano, mesmo em períodos de retração econômica, além de traçado um plano agressivo para os próximos três anos, com a abertura de 800 novas lojas e 2 novos centros de distribuição. 

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Vale menção ainda o fato de que a companhia se beneficia por ter um ticket médio baixo, não estando sujeita ao mercado de crédito e não tendo necessidade de melhorar condições de parcelamento de compras para atrair consumidores, complementa Saravalle.

Às 15h51 (horário de Brasília) desta sessão, os papéis da varejista subiam 0,77%, a R$ 17,01, depois de terem atigido na máxima do dia valorização de 3,32%, a R$ 17,44.

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