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SÃO PAULO – O investidor pode ter ficado confuso com a reação do mercado à decisão do Fomc (Federal Open Market Committee) de manter os juros nos Estados Unidos na banda entre 0,25% a 0,5% nesta quarta-feira (21). Foi uma série de reações, na verdade, que em diferentes momentos refletiram diferentes interpretações do que esta reunião tem a dizer sobre o futuro da política monetária norte-americana.
Em um primeiro momento, a Bolsa subiu e o dólar caiu com a confirmação de que não seria desta vez que o Federal Reserve iria elevar os juros nos EUA. Outro ponto visto como positivo pelo mercado foi que o gráfico de pontos mostrou projeção de apenas mais 2 altas
No entanto, os investidores começaram a zerar posições compradas poucos minutos depois do índice bater a sua máxima, todos preocupados com a possibilidade de que a presidente do Fed, Janet Yellen, que falou meia hora após o anúncio da taxa de juros, dissesse algo que voltasse a fazer os investidores acreditarem em alta de juros no futuro. Daí se vê uma forte queda na Bolsa e uma expressiva recuperação do dólar.
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Depois que Yellen começou a falar, indicando que a economia norte-americana ainda não está superaquecida e que as condições para uma elevação das taxas não foram atingidas, os investidores voltaram a ficar otimistas e compraram ativos apostando em pelo menos mais três meses de meta de juros estável nos EUA na banda entre 0,25% e 0,5%. Com isso, uma hora e meia depois da decisão, o Ibovespa subia 1,17% a 58.414 pontos e o dólar caía 1,50% a R$ 3,218.
Toda essa explicação pode ser resumida pelas duas imagens abaixo, que mostram a reação da Bolsa e do câmbio à decisão do Fomc.
Confira a reação do Ibovespa à decisão do Fed:
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Confira a reação do dólar à decisão do Fed: