
De acordo com o Sindicato, decorridos 19 meses da implementação do PMCMV 2, apenas 267,5 mil moradias haviam sido contratadas para a chamada faixa 1 (famílias com renda mensal de até R$1.600,00) até o dia 31 de julho. A previsão era de 1,2 milhão de unidades até 2014.
No estado de São Paulo, informa o SindusCon-SP, para uma meta de até 182 mil moradias, até 2014 na faixa 1, pouco mais de 30 mil haviam sido contratadas até o fim de julho.
Urgência
Na opinião do presidente do Sindicato, Sérgio Watanabe, o Governo precisa agir com urgência para modificar a situação, revendo, especialmente, os valores pagos às construtoras para a realização deste tipo de moradia.
“As construtoras especializadas no segmento de baixa renda estão gradativamente deixando de se interessar pelo programa, principalmente nas localidades em que ele é mais necessário por conta do elevado déficit habitacional, como no município de São Paulo. Os valores máximos que o governo se dispõe a pagar pelas moradias tiveram seu último reajuste calculado com base em preços de materiais e mão de obra que já estavam defasados há dois anos. A tabela de preços unitários utilizada pelos órgãos federais de controle tem sérias discrepâncias com aquilo que o mercado pratica”