O que esperar dos fundos imobiliários no governo Bolsonaro

Eduardo Levy, especialista em fundos imobiliários, comenta perspectivas para os próximos anos

Paula Zogbi

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SÃO PAULO – Em período eleitoral, fundos imobiliários formam uma classe de investimentos em renda variável considerada interessante como proteção da extrema volatilidade das ações.

Ao longo dos últimos meses, ficou novamente comprovado que estes fundos sofreram muito menos impacto que outros formatos de investimentos – notoriamente, a bolsa de valores. Tanto nas eleições de 2014 como na de 2018, a volatilidade dos FIIs foi inclusive menor no período eleitoral do que no ano como um todo.

Mas e depois das eleições? Com a definição de Jair Bolsonaro como presidente, inicia-se uma nova fase de movimentações no mercado financeiro. Os fundos imobiliários não ficam de fora desta onda – tanto que a XP Investimentos realizou mudanças radicais em sua carteira recomendada no dia seguinte às eleições

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Boas perspectivas para o setor de construção civil; esperada queda na taxa de desemprego e a consequente maior busca por escritórios e possível retomada no consumo são alguns dos fatores que podem aquecer o mercado em questão a partir dos próximos meses.

No programa Fundos Imobiliários desta quinta-feira (1), o professor do InfoMoney Educação Arthur Vieira de Moraes recebe o gestor de fundos e especialista Eduardo Levy.

“O vetor aponta para cima no momento”, diz Levy. “Quando eu olho para 2019, não olho necessariamente para um mercado que vai subir sem parar, com o mesmo retorno que 2016 e 2017. Mas vejo uma volatilidade menor do que a observada naqueles anos”, comenta o convidado.

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Segundo Levy, o fundo imobiliário é “um ativo extremamente importante para quem quer ter uma carteira saudável”, porque “traz mais valor sem necessariamente elevar o risco”. Como gestor, ele aposta nestes ativos para gerar valor e proteção.

Ele lembra ainda que curva de juros mostra uma melhora nos últimos meses. Essa mudança, que mostra taxa Selic baixa para os próximos anos, também é favorável aos fundos imobiliários – que se tornam mais atraentes quando a renda fixa atrelada a juros paga rentabilidade menor.

Falando em classes de ativos, ele não tem dúvida que “lajes corporativas são extremamente importantes para a composição saudável de uma carteira de fundos imobiliários”, dada a perspectiva de diminuição da vacância. Isso excetuando fundos monoativos, sobre os quais ele nutre uma preocupação (leia mais sobre isso aqui). 

Levy cita ainda fundos de CRI, lembrando da necessidade de se atentar à gestão realizada. “Ele é bom para um carregamento”, diz. 

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Paula Zogbi

Analista de conteúdo da Rico Investimentos, ex-editora de finanças do InfoMoney