Bagagem: dicas para fazer as malas e não pagar excesso

Em viagens longas, ser econômico com a bagagem é praticamente impossível, porém o exagero acaba pesando no bolso na hora do <em>check-in</em>

Equipe InfoMoney

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SÃO PAULO – Viajar é sempre muito bom, especialmente quando as viagens são longas, com tempo de sobra para relaxar e curtir melhor os lugares. Passar um mês de férias é um privilégio para poucos, ainda mais em tempos tão difíceis. Talvez o único empecilho de ficar semanas longe de casa, além das despesas astronômicas (e gastronômicas também), é sem dúvida a bagagem, ainda mais quando a viagem é feita de avião.

Fora os cuidados para não ultrapassar o limite de peso (que, aliás, custam uma verdadeira fortuna), outro contratempo de levar várias malas é a dificuldade de transportá-las ao longo da viagem. Imagine alguém de férias pela Europa, tendo que carregar para cima e para baixo duas malas grandes, uma sacola média e uma mochila: o suficiente para estragar qualquer passeio.

Limite de peso e sobretaxas
Em geral, as regras de bagagem do Departamento de Aviação Civil (DAC) são bem simples e fáceis de lembrar. Nos vôos domésticos, os passageiros têm permissão de despachar 20 quilos no check-in, enquanto nas viagens internacionais o máximo permitido está relacionado mais à quantidade de volumes, que não podem ultrapassar a duas unidades por pessoa. Não se esqueça que cada mala pode pesar no máximo 32 quilos. E a soma da altura, da largura e do comprimento de cada unidade é de no máximo 158 centímetros.

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Em viagens curtas, dentro de uma mesma região, o limite cai de 20 para 10 quilos por passageiro. O ideal é não exagerar em função das multas por excesso de peso. Normalmente, cobra-se um valor referente a 1% do preço da passagem inteira por cada quilo adicional. Em viagens internacionais, que custam muito mais caro, o cuidado deve ser redobrado.

Com relação à bagagem de mão, o limite de peso é de cinco quilos. O DAC também exige que a soma do comprimento, da altura e da largura da sacola não ultrapasse 115 centímetros. Nesse sentido, vale a pena colocar os objetos de maior peso na bagagem de mão, mas cuidado para não exagerar, pois é comum ter que carregá-la por longos trechos sem a ajuda dos carrinhos do aeroporto.

Além disso, é possível transportar cadeiras de rodas e muletas, carrinhos de bebê, casacos, guarda-chuvas e pequenas máquinas fotográficas sem ter que pagar qualquer taxa extra. Se você é daqueles que tem o hábito de comprar muitos objetos volumosos durante suas viagens, verifique se as lojas não oferecem serviços de entrega expressa em sua casa. Talvez saia mais barato, mesmo com uma taxa adicional de frete.

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Vale lembrar que essas regras valem apenas para vôos em aeronaves com mais de 50 assentos. No caso de aeronaves com capacidade de assentos menor, é aconselhável consultar a empresa aérea sobre as dimensões e peso permitidos para bagagem de mão.

Cuidados com a bagagem
Problemas com bagagens em aeroportos todo mundo tem. É impossível escapar. Portanto, todo o cuidado é pouco. Quando ocorre um extravio, as companhias demoram em média três dias para encontrar a bagagem e devolvê-la ao passageiro. Logo, quanto melhor suas malas estiverem identificadas, mais rapidamente serão entregues. Coloque etiquetas por dentro e por fora da bagagem, retire adesivos referentes a outros vôos, e abuse dos artifícios para tornar sua mala inconfundível.

Vale de tudo, desde malas cor-de-rosa, amarelas, prateadas, a adesivos coloridos, menos fitas vermelhas, que praticamente “enfeitam” a maioria das bagagens aéreas. Se mesmo com todo esse cuidado você não receber sua bagagem faça o Registro de Irregularidade de Bagagem (RIB) no balcão da sua companhia e aguarde.

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Arrumando as malas
Pior que carregar uma bagagem pesada durante uma viagem inteira, é ter que carregar as malas de uma outra pessoa. Portanto, se você é daquelas (ou daqueles) que tem mania de levar o guarda roupa inteiro na bagagem durante as férias, controle-se. Você tem até o direito de querer carregar uma porção de malas ao longo da viagem, mas se não tiver condições físicas para isso, seja razoável.

Caso contrário, não é justo incomodar os outros por causa de alguns caprichos seus. Lembre-se que você fica mais devagar e compromete o bom andamento da viagem do grupo. É de matar quando um dos integrantes do grupo não consegue ser econômico e abusa dos apetrechos.