Foco na qualidade de vida: o que é educação financeira sustentável?

O objetivo é mudar o pensamento de acumular cada vez mais dinheiro para a ideia de viver cada vez melhor

Equipe InfoMoney

SÃO PAULO – Qual é o objetivo da educação financeira? Ensinar como gastar dentro do orçamento, para que sobre dinheiro no final do mês e não sobre mês no final do salário. Além disso, ser educado financeiramente significa saber usar o dinheiro que sobra, pagando dívidas, investindo e formando um patrimônio.

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No entanto, uma outra definição do termo vem aparecendo, focando, além da segurança financeira, a qualidade de vida: Educação Financeira Sustentável!

O que significa?
De acordo com Aron Belinky, secretário-executivo da Ecopress – agência de notícias ambientais -, o principal objetivo da educação financeira sustentável é proporcionar qualidade de vida, garantindo que tenhamos – hoje e no futuro – a segurança material e as condições para uma vida feliz, com realização pessoal e profissional.

“O objetivo é mudar o pensamento de acumular cada vez mais dinheiro para a idéia de viver cada vez melhor”, afirma Belinky.

Para ele, a grande confusão está em ver o dinheiro como objetivo ao invés de vê-lo como instrumento. “O importante é que a pessoa priorize a satisfação ao consumo. Viver bem não significa comprar mais um celular ou outro carro, e sim aproveitar a vida”, ensina.

Princípios da educação financeira sustentável
Segundo Belinky, o planejamento financeiro é essencial para garantir um futuro, ser previdente e evitar situações de riscos e carência. “No entanto, ter mais dinheiro não significa ser mais feliz ou ter mais qualidade de vida. O importante é planejar-se para ter o suficiente, sem consumir com exagero e desperdício”.

O especialista enumera três princípios básicos para ser educado financeiramente e de uma forma sustentável:

Na prática
Para Belinky, o pensamento sustentável deve ir além do discurso. Segundo ele, grande parte das pessoas ainda está um passo atrás nesta questão. “Eles perceberam o problema, mas ainda não tomaram atitudes para mudar”.

Para garantir o futuro das próximas gerações, Aron Belinky explica que é necessário ensinar pelo exemplo. “Não adianta falar que é importante se não praticar”.

Segundo ele, uma forma de exercitar o raciocínio sustentável é sempre pensar antes de comprar: “O que esse gasto vai produzir de bom?”

Se a conclusão for que a compra seria apenas um capricho, e não uma necessidade, por que não investir esse dinheiro de forma sustentável?

Ações de empresas responsáveis ou fundos de investimentos sustentáveis têm apresentado rentabilidade igual ou superior à média do mercado. “No entanto, é necessária uma visão de longo prazo, pois a tendência é de que esses investimentos tenham boa performance no futuro”, finaliza.

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