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O primeiro passo para aumentar as chances de ter o seu pedido de empréstimo aceito é passar a encarar a situação sob outro ponto de vista: o da instituição financeira. Além disso, é importante colocar por terra alguns mitos. Muitos empresários ainda acreditam que os bancos não querem emprestar dinheiro para empresas, sobretudo, as pequenas.
Mas não é bem assim. Afinal, emprestar dinheiro é parte do negócio dos bancos. Por acaso você conhece algum varejista que não queira vender? O que existe são varejistas que tomam precauções para não vender para clientes cujo risco de não pagar seja elevado.
O mesmo vale para os bancos. Eles tomam o cuidado de avaliar para quem estão emprestando a quantia; afinal, não querem perder dinheiro. Portanto, cabe a você, empresário, demonstrar que será capaz de arcar com as suas obrigações. Abaixo algumas dicas do que você pode fazer para demonstrar à instituição financeira que vale a pena emprestar dinheiro para a sua empresa:
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- Elabore um plano de negócios
Se você está começando um negócio ou ainda conta com uma empresa pequena, é importante elaborar um plano de negócios. Esta não é uma tarefa fácil, mas fundamental. Sem um plano de negócio, você não só enfrenta mais dificuldades para obter um empréstimo, como também corre o risco de ver o seu negócio fracassar.O plano deve conter informações detalhadas quanto ao que pretende fazer com o dinheiro, como pretende utilizá-lo nas atividades da empresa, tipo de retorno que espera ter etc. Muitos empresários dedicam muito tempo aos números e se esquecem de fazer um bom sumário. Estas páginas iniciais são de extrema importância, pois é com base nelas que a primeira impressão se forma. Lembre-se que o analista de crédito precisa avaliar muitos pedidos, e não apenas o seu. Ser capaz de convencê-lo da atratividade do negócio no sumário é seu maior desafio.
- Invista seu próprio dinheiro
Outra forma de demonstrar comprometimento é colocar dinheiro próprio no negócio. Em geral, as instituições financeiras preferem quando o empresário coloca ao menos 25% do capital necessário para a abertura do negócio.Lembre-se: o objetivo é demonstrar que o risco de emprestar dinheiro é aceitável. Neste sentido, contar com sócios, garantias ou aval de outras instituições também ajuda, pois demonstra que o risco está sendo compartilhado e, em caso de perdas, elas podem ser recuperadas.
- Invista no seu histórico de crédito
Antes de tomar dinheiro emprestado para o seu negócio, é importante que você avalie qual a situação do seu histórico de crédito. Lembre-se que boa parte do sucesso de um negócio depende da sua capacidade como empreendedor, o que inclui suas habilidades na gestão de dinheiro. A melhor forma de avaliar isso é analisar o seu histórico de crédito pessoal.Não confunda histórico de crédito com dúvidas. Você pode não ter dividas no momento, mas seu histórico pode indicar que, no passado, você atrasou algum pagamento. Nesse caso, inclua junto com o pedido de crédito uma carta explicando as circunstâncias em que aconteceu o atraso: isso pode diminuir o impacto negativo do fato.
Tentar esconder problemas passados não é o melhor caminho: seja sempre honesto sobre o seu histórico de crédito. O credor pode obter esta informação, e se descobrir algo errado, que você não informou, é bem pior.
- Alugue, não compre
Muitos empresários optam por comprar o imóvel onde pretendem abrir a empresa. As razões para isso são muitas. Uma delas é que acreditam estar mais seguros desta forma. Afinal, na pior das hipóteses, se a empresa fechar, ainda têm o imóvel.Por mais que você acredite que, para os bancos, ter o próprio imóvel possa ser um bom sinal, a verdade é que eles preferem que esse dinheiro seja colocado em ativos, que podem render dinheiro para a empresa, como máquinas, estoques etc.
Outro ponto importante: ter um escritório novo e aconchegante pode sim atrair clientes, mas é preciso cuidado para não perder o controle. Usar o dinheiro do empréstimo para renovar o escritório também não é visto como um bom uso dos recursos.
Mas se, mesmo assim, você não for bem-sucedido, lembre-se: os empréstimos bancários, ainda que mais comuns, não são as únicas alternativas de financiamento existentes. As cooperativas de crédito, você também pode recorres ao microcrédito e aos fundos de capital de risco.