Será o fim do palpite? Fundos “quant” gerem recursos sem interferência humana

Decisões de compra e venda são tomadas pelo computador e baseadas somente em métodos quantitativos

Equipe InfoMoney

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SÃO PAULO – Análise Técnica, fundamentalista ou outros métodos quantitativos são ferramentas que dão suporte às decisões do investidor na gestão de seus recursos. Porém, o impulso final da compra ou da venda quase sempre é baseado na experiência ou na emoção de quem está administrando os recursos.

Este quadro, no entanto, pode estar mudando, com a disseminação dos fundos “quant”, que são fundos que traçam suas estratégias baseados somente em análises quantitativas, sem qualquer tipo de interferência humana.

A interferência humana
Muita gente já ouviu a história de alguém que compra uma ação e afirma que vai vender quando ganhar 10%. Porém, quando consegue o rendimento, acaba querendo mais e desiste da venda, muitas vezes devolvendo os ganhos obtidos anteriormente

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Infelizmente essas histórias são muito comuns e evidenciam o ponto fraco da interferência emocional no processo decisório, isto é, quando a pessoa tem que decidir é quase impossível separar o que é pura estatística do que é simples apego ao papel.

Ou seja, apenas analisando os gráficos, é muito fácil encontrar justificativas tanto para comprar quanto para vender um ativo e a resposta vai depender do que você quer fazer.

Como funcionam os fundos?
Os fundos “quant” buscam eliminar as imperfeições da interferência humana, utilizando apenas pesados métodos quantitativos e um pouco de inteligência artificial.

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Depois de programado o software, as decisões de compra e venda ficam todas a cargo do modelo, ou seja, do computador, eliminando o risco de uma mudança repentina na estratégia de investimento.

A interferência humana, nesse caso, afeta somente algumas normas básicas, decididas a priori, como, por exemplo, a decisão do portfolio de ações que podem ser negociadas.

Fundos “quant” são populares nos EUA e na Europa
Este tipo de gestão é bastante popular no mundo, principalmente na Europa e nos EUA, gerindo um patrimônio de cerca de US$ 500 bilhões.

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No Brasil, os fundos “quant” ainda estão engatinhando, mas a expectativa é de que comecem a se tornar cada vez mais populares com o crescimento do mercado acionário brasileiro.