Confira as principais modalidades de CDBs oferecidas no mercado

Bancos oferecem várias opções de Certificados de Depósito Bancário; conheça e escolha a mais adequada para você

Equipe InfoMoney

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SÃO PAULO – Dentre as aplicações mais populares em renda fixa no Brasil, um dos destaques fica com os CDBs. Além de contarem com garantia para valores de até R$ 20 mil do Fundo Garantidor de Crédito, os Certificados de Depósito Bancário oferecem diversas opções para o investidor.
Existem alternativas disponíveis para quem quer saber o quanto vai receber no momento da aplicação, como o CDB pré-fixado, além de várias opções de rentabilidade pós-fixada, principalmente após a introdução do CDB com swap.

CDB pré-fixados

Os CDB pré-fixados são títulos com prazo mínimo de 30 dias, negociados por meio de uma taxa bruta de juro anual que é apresentada ao investidor no momento da aplicação, e que varia de instituição para instituição. Além disso, quanto maior for o montante aplicado, em geral, maiores são as taxas de juros oferecidas pelos bancos.
Geralmente, essas aplicações são procuradas pelos investidores mais conservadores, que buscam fugir da baixa rentabilidade da caderneta de poupança, mas ao mesmo tempo querem ter certeza do ganho que suas aplicações devem lhes proporcionar no futuro.
Para aplicações de longo prazo, contudo, o investidor deve estar atento em relação às perspectivas das taxas de juros de mercado. Uma eventual elevação das taxas de juros de mercado significa, em termos relativos, perda de rentabilidade para aqueles investidores que apostaram em papéis prefixados. Além disso, o investidor não deve esquecer que a taxa de juros apresentada não leva em consideração os efeitos da inflação e da tributação.
O valor mínimo para aplicação na maior parte dos principais bancos brasileiros fica em torno de R$ 1.000, embora existam instituições oferecendo o produto com aplicação mínima de R$ 500. Vale lembrar que os CDBs pré-fixados somente apresentam liquidez no momento de vencimento.

CDB pós-fixados

Os CDB pós-fixados são títulos com prazo mínimo de que varia bastante dependendo da instituição, com 120 dias sendo o mais comum. Os valores são, em geral, atualizados através de um percentual da taxa CDI, que é a taxa média dos juros praticados nas operações interbancárias de um dia, o chamado overnight. Este percentual é definido no momento da aplicação.
Como o CDI tem forte ligação com a taxa básica de juro, a Selic, este tipo de investimento é bastante procurado quando há expectativas de elevação desta taxa. Há, ainda, os CDB pós-fixados indexados à variação da Taxa Referencial de juros, a TR. Nesses casos, além da TR, também é aplicada uma taxa de juros pré-determinada.
Existem CDBs pós-fixados com ou sem liquidez diária. No caso daqueles com liquidez diária, o resgate é simples, bastando contatar o banco. Já para os CDBs sem liquidez, é necessário consultar a instituição, além de renegociar a taxa contratada inicialmente.
Assim como ocorre nos CDB prefixados, o percentual do CDI utilizado como indexador do título varia de banco para banco, além de aumentar à medida que aumenta valor aplicado. Considerando bancos brasileiros de primeira linha, uma aplicação de R$ 500 rende em torno de 70% do CDI, percentual que sobe para cerca de 95% para aplicações na faixa de R$ 500 mil.

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CDB com swap

Os CDBs com swap foram lançados mais recentemente que os demais e são voltados para um público investidor com maiores recursos. A aplicação mínima começa em R$ 100 mil, sendo que algumas instituições exigem um mínimo de R$ 500 mil.
No CDB com swap, a rentabilidade é trocada, através de um contrato de swap, registrado na CETIP, entre o banco e o cliente. Três modalidades são as mais comuns: CDB com swap CDI (rentabilidade do CDB trocada por percentual do CDI), CDB com Swap Pré (trocada por um retorno pré-fixado) e CDP com swap dólar (onde o retorno é trocado por uma taxa pré mais a variação cambial do dólar).
Ao efetuar o contrato de swap, o investidor estará trocando a rentabilidade original do CDB pela rentabilidade do índice escolhido. Ao final do período será apurada a rentabilidade do produto e do índice. Se o índice for maior, o investidor recebe a diferença, se for menor, paga. O IR será o da aplicação original acrescido do IR sobre o lucro do swap, caso ocorra.
O CDB com swap, disponível tanto para pessoas físicas como jurídicas, é indicado para investidores que queiram buscar proteção para variações de índices ou moedas. Por exemplo, para um investidor que tenha financiamento em dólar, a opção com swap para a moeda norte-americana pode ser atrativa, reduzindo a exposição ao risco cambial.