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Plano ou seguro de saúde: qual é o melhor para você?

Segurado deve escolhar coberturas necessárias antes de optar pelo plano, pois custo varia com perfil do segurado e gama de coberturas contratadas

Equipe InfoMoney

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SÃO PAULO – Se tomarmos como base a última pesquisa de orçamento feita pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas) pode se constatar que os gastos com saúde respondem por 5,35% do total de despesas das famílias brasileiras.

Para quem considerou o percentual baixo, vale lembrar que se trata de uma média nacional de toda a população, o que inclui, por exemplo, pessoas que utilizam a rede pública de atendimento e, portanto, gastam bem menos com saúde.

De qualquer forma, não se pode negar que os gastos com saúde pesam cada vez mais no bolso do brasileiro, de forma que a contratação de algum tipo de cobertura nesta área passou a ser o objetivo de boa parte da população, mesmo a mais carente. Mas, o consumidor ainda se sente perdido na hora de escolher o produto mais adequado à sua necessidade e bolso.

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Plano ou seguro saúde?
Em primeiro lugar, é preciso entender qual a diferença entre um plano e um seguro de saúde. Se você quer ter liberdade de escolha de médicos e hospital, os seguros são mais indicados, pois com eles é possível consultar médicos e entidades que não sejam conveniadas, o que já não acontece nos planos de saúde.

Apesar de reembolsarem gastos médicos em todo o país, o valor reembolsado vai depender do tipo de seguro que você escolheu. Infelizmente, na maioria dos casos o custo das consultas aumentou mais do que o valor de reembolso. Apesar do seguro ser mais flexível no que refere à escolha do médico de sua preferência, é mais econômico optar por médicos conveniados, pois o reembolso é total.

Ao contrário das administradoras de planos de saúde, que podem ser hospitais, cooperativas de médicos ou empresas de medicina de grupo, as seguradoras podem trabalhar com estes profissionais, mas não podem administrar diretamente hospitais ou clínicas médicas.

O que mudou com a Lei dos Planos de Saúde
A Lei dos Planos de Saúde, que ainda causa muita controvérsia, foi aprovada em 1998. Nela ficou estabelecido, por exemplo, que tanto as seguradoras quanto as administradoras de planos foram obrigadas a trabalhar com novos contratos, passando a oferecer basicamente novos tipos de planos.

A Lei também regulamentou promoveu algumas outras mudanças importantes, como por exemplo, o aumento por faixa etária, que passou a ser permitido apenas aos 18, 30, 40, 50, 60 e 70 anos, sendo que reajustes para segurados com mais de 60 anos só são possíveis com autorização da ANS e em casos especiais.

Escolhendo o seu plano de saúde
As mensalidades dos planos de saúde dependem não só do seu perfil de risco, como também das coberturas a que você quer ter direito. Desta forma, a primeira coisa a fazer é determinar quais coberturas são absolutamente necessárias. Você está pensando em ter filhos? Você quer cobertura hospitalar?

Para aqueles que querem cobertura máxima, os planos de referência certamente são a melhor opção, mas como era de se esperar isto tem seu preço e estes tendem a ser os planos mais caros. Portanto, se você não tem como arcar com estes custos, o melhor é identificar suas necessidades e combinar alguns planos segmentados, permitindo uma garantia mais ampla sem custos exagerados.

Por exemplo, para um jovem solteiro a melhor opção pode ser a combinação de um plano ambulatorial com um hospitalar. Enquanto para mulheres em idade fértil o melhor pode ser a combinação do plano obstétrico com o ambulatorial.

O plano ambulatorial pode ser a melhor opção para quem não quer gastar muito, mas como não inclui opção de internação hospitalar o barato pode acabar saindo caro se você precisar ser internado, já que os maiores custos são exatamente os de internação. Em geral, as pessoas com crianças pequenas preferem este tipo de plano, pois a maioria dos gastos com saúde tende a ser consultas de controle preventivo, como consultas ao pediatra.

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