Qual a melhor opção: morar sozinho ou com os pais?

Muitos têm o sonho de garantir sua independência e conquistar seu próprio espaço, mas é preciso ter consciência de que se paga um preço por isso

Waldeli Azevedo

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SÃO PAULO – O sonho da grande maioria dos jovens é concluir seus estudos, garantir um bom emprego e conquistar sua independência financeira. Nesta meta se inclui a vontade de morar sozinho, de pagar suas próprias contas e, desta forma, não ter que dar satisfação a ninguém sobre seus atos.

Realidade, porém, é outra
É preciso dizer que, na prática, torna-se tudo um pouco mais complicado. Isto porque os gastos com moradia não são poucos e encarar tudo isso sozinho é um grande desafio.

Para isso, são necessários alguns requisitos mínimos: criatividade (para driblar as dificuldades e improvisar na economia), determinação (para seguir em frente nestes objetivos), organização (para manter sua casa e seus compromissos em ordem) e muito trabalho (afinal, é com ele que você poderá custear suas despesas).

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Custos para quem mora sozinho
Lembre-se que, antes de declarar sua independência, você terá que reservar uma quantia para isso. Afinal, além do imóvel (seja ele comprado ou alugado), você terá despesas com reforma (em alguns casos), móveis e eletrodomésticos.

Já morando em seu novo lar, virão os custos mensais de aluguel ou prestação, condomínio (caso opte por apartamento), luz, água, telefone, gás, entre outros. Isso sem falar da contratação de alguém para lhe ajudar com a limpeza da casa e dos cuidados com sua roupa.

O propósito aqui não é desanimar ninguém, mas sim lembrá-lo de que existe sim uma dose de sacrifício. Para alguns, a necessidade de independência, de preservar seu espaço, vale o esforço, já para outros existem alternativas melhores.

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Morar com amigos pode ser a saída
Nos dias de hoje, a idéia de repúblicas de estudantes tem se expandido e assumido um novo perfil, transformando-se em alternativa para quem já trabalha, e adquiriu certa maturidade tanto profissional quanto pessoal, conseguir morar longe da família.

Neste caso, os custos se tornam menores, em razão da divisão cautelosa das despesas. Contudo, é preciso lembrar que, para esta alternativa efetivamente dar certo, é preciso uma boa dose de afinidade, sintonia e respeito entre os moradores, caso contrário o propósito de se ter certa independência cai por terra.

Casa dos pais: alternativa mais fácil?
Muitos jovens, temendo ainda arcar com estas despesas, preferem prolongar sua convivência com os pais, vivendo sob suas asas por mais tempo.

Neste caso, incluem-se também os profissionais com boa remuneração que optam por investir suas economias em novos cursos de especialização, em planos de previdência (já pensando numa aposentadoria tranqüila) e imóveis. Porém, como acabam gastando menos, conseguem ainda manter seu veículo e aproveitar férias e fins de semanas com viagens e passeios.

É certo que, neste caso, não conquistam a tão sonhada independência. Mas, por outro lado, têm a possibilidade de garantir seu futuro de forma mais tranqüila.

Escolha depende de planejamento
Para quem pensa em morar sozinho, cabe a reflexão sobre a melhor maneira de alcançar esta meta. Antes de tudo, é preciso planejamento, para colocar seu objetivo no papel e traçar meios para alcançá-lo, verificando os custos, as vantagens e as desvantagens.

É importante ter a consciência de que, por mais sorte que tenha em sua vida profissional e, conseqüentemente, na financeira, você precisará se programar para isso, o que leva certo tempo. Lembre-se: uma mudança deste tipo dificilmente acontece de um dia para o outro.