Zona do euro pode ter entrado em recessão no 2º semestre de 2023, diz Guindos, do BCE

Guindos disse que o rápido ritmo de desinflação na zona do euro em 2023 deverá desacelerar em 2024

Estadão Conteúdo

O vice-presidente do BCE, Luis de Guindos
O vice-presidente do BCE, Luis de Guindos

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O vice-presidente do Banco Central Europeu (BCE), Luis de Guindos, disse nesta quarta-feira (10) que as perspectivas econômicas da zona do euro “estão inclinadas para baixo” e que o comportamento do crescimento está “mais decepcionante”. Segundo ele, é possível que o bloco tenha entrado em recessão técnica no segundo semestre de 2023.

Em discurso feito durante evento em Madri, capital da Espanha, Guindos disse ainda que o rápido ritmo de desinflação observado na zona do euro em 2023 deverá desacelerar em 2024 e pausar temporariamente no começo deste ano.

Guindos também reiterou que futuras decisões de juros do BCE continuarão dependendo de dados econômicos e que o atual nível das taxas “deverá dar substancial contribuição para a volta oportuna da inflação à meta” oficial de 2%, “se mantido por um período suficientemente logo”.

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Em dezembro, o BCE deixou suas principais taxas de juros inalteradas.