Taxa de desemprego urbano na China cai de 5,6% em fevereiro para 5,3% em março

Número de novos empregos criados no primeiro trimestre foi de 2,97 milhões, um aumento de 120 mil sobre o mesmo período de 2022

Roberto de Lira

(Getty Images)

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A recuperação econômica que a China tem experimentado desde o fim das restrições de circulação de pessoas no combate à pandemia de covid-19 também começa a aparecer no mercado de trabalho. A taxa de desemprego urbano do país caiu para 5,3% em março, abaixo dos 5,6% registrados em fevereiro. O dado também foi inferior aos 5,8% observado em março de 2022, informou a agência de notícias Xinhua.

Segundo o Ministério de Recursos Humanos e Previdência Social, o número de novos empregos criados nos primeiros três meses de 2023 foi de 2,97 milhões, um aumento de 120.000 na comparação como o mesmo período do ano passado.

Chen Yongjia, funcionário do ministério, disse em entrevista nesta segunda-feira (24) que a China pretende criar 12 milhões de empregos nas cidades este ano e manter sua taxa de desemprego em torno de 5,5%.

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A economia chinesa teve um bom começo em 2023, com o Produto Interno Bruto crescendo 4,5% no primeiro trimestre em bases anuais. A tende é positiva, uma vez que houve crescimento de 2,9% no quarto trimestre do ano passado e 3% em todo o ano de 2022.

A atividade manufatureira do país manteve a expansão por três meses consecutivos até março, de acordo com o mais recente índice de gerentes de compras publicado pelo Departamento Nacional de Estatísticas. A confiança do mercado também melhorou notavelmente, com otimismo compartilhado por todos os setores pesquisados.

Com a tendência positiva, a China intensificou os esforços para estabilizar ainda mais o emprego. Uma reunião do Conselho de Estado no início deste mês anunciou mais assistências a graduados universitários, trabalhadores migrantes, desempregados e aqueles com dificuldades em encontrar um emprego.