Taxa de desemprego no Reino Unido cresce para 3,7% no trimestre encerrado em outubro

A taxa ainda está 0,3 ponto porcentual abaixo dos níveis pré-pandêmicos; evolução média da remuneração do setor privado foi de 6,9%

Roberto de Lira

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A taxa de desemprego no Reino Unido ao final do trimestre encerrado em outubro cresceu marginalmente (0,1 ponto porcentual), para 3,7%, informou nesta terça-feira (13) o escritório de estatísticas nacionais (NOS, na sigla em inglês). A taxa ainda está 0,3 ponto porcentual abaixo dos níveis pré-pandêmicos.

Segundo o ONS, a taxa de inatividade econômica caiu 0,2 ponto no trimestre, para 21,5% no período de agosto a outubro. A queda da inatividade econômica nesse último trimestre foi puxada por pessoas entre 50 a 64 anos. Analisando a inatividade econômica por motivo, a queda trimestral foi impulsionada pelos inativos por aposentadoria.

Já de setembro a novembro de 2022, o número estimado de vagas no Reino Unido caiu 65 mil no trimestre, para 1,187 milhão. Apesar de cinco quedas trimestrais consecutivas, o número de vagas permanece em patamares historicamente elevados. A queda no trimestre reflete a incerteza em todos os setores, uma vez que os entrevistados continuaram citando as pressões econômicas como um fator para atrasar o recrutamento.

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A taxa de emprego do Reino Unido foi estimada em 75,6%, 0,2 pontos porcentuais acima do período de três meses anterior e 1,0 ponto porcentual abaixo do período anterior à pandemia (entre dezembro de 2019 a fevereiro de 2020).

O crescimento médio da remuneração regular do setor privado foi de 6,9% de agosto a outubro de 2022 e de 2,7% no setor público. Com exceção do período do auge da pandemia, esta é a maior taxa de crescimento observada para o setor privado.

Em termos reais (corrigidos pela inflação) no ano, a remuneração total e regular caíram 2,7%. Essa taxa é um pouco menor do que a queda recorde no salário regular real observada entre abril a junho de 2022 (3,0%), mas ainda permanece entre as maiores quedas de crescimento desde que os registros comparáveis ​​começaram em 2001.