Receita: arrecadação deve acompanhar ciclo de recuperação no 2º semestre

Segundo Claudemir Malaquias, projeções para arrecadação de 2022 serão atualizadas na divulgação do relatório bimestral de receitas e despesas

Estadão Conteúdo

Notas de Real (Marcelo Casal Jr / Agencia Brasil)

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O Chefe do Centro de Estudos Tributários e Aduaneiros da Receita Federal, Claudemir Malaquias, afirmou nesta quinta-feira, 21, que a expectativa do governo é de que a arrecadação acompanhe o ciclo de recuperação da atividade no segundo semestre. Segundo ele, as projeções para a arrecadação de 2022 serão atualizadas na divulgação do relatório bimestral de receitas e despesas.

Malaquias ainda destacou que a arrecadação no primeiro semestre foi influenciada positivamente pelo crescimento do lucro das empresas, que resultou em um uma elevação das receitas com IRPJ e CSLL.

Em junho, esses dois tributos somaram R$ 34,269 bilhões, alta de 37,47% em comparação com o mesmo mês do ano passado.

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O secretário especial da Receita Federal, Julio Cesar Vieira Gomes, afirmou, por sua vez, que as desonerações de impostos implementadas neste ano, como a do IPI, não prejudicaram a arrecadação no primeiro semestre. A receita do período foi de R$ 1,089 trilhão, recorde na série histórica. Gomes também enalteceu o resultado de junho, de R$ 181,40 bilhões, outro que foi o maior da série.

“Os números de junho são surpreendentes. É o recorde de uma série histórica bem longa iniciada em 1995 em todas as receitas, que incluem também os tributos, mas especialmente naquelas que são administradas pela Receita Federal”, destacou.

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