Pedidos de seguro-desemprego nos EUA saltam para 6,65 milhões em meio a coronavírus

Número reflete o impacto da pandemia de coronavírus na maior economia do mundo

Ricardo Bomfim

Bandeira dos EUA (Shutterstock)

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SÃO PAULO – O número de pedidos de auxílio-desemprego nos Estados Unidos cresceu de 3,28 milhões na semana encerrada no dia 20 para 6,648 milhões na semana passada, acima da expectativa mediana dos economistas do mercado financeiro compilada no consenso Bloomberg, que apontava para um aumento a 3,7 milhões de pedidos. A semana anterior já havia sido de recorde histórico de pedios.

O dado era o mais esperado desta quinta-feira (2), porque o aumento nos pedidos por auxílio-desemprego dá uma dimensão palpável do impacto econômico da pandemia de coronavírus no país mais rico do mundo.

Antes do coronavírus fechar a maior parte da economia dos EUA, o recorde anterior tinha sido em 1982, com 695 mil pedidos. Durante a crise financeira de 2008-2009, o recorde aconteceu em março de 2009, quando foram registrados 665 mil pedidos.

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No entanto, a parada repentina em meio às políticas de distanciamento social levou a um efeito-cascata no desemprego, diferente de tudo o que o país já viu.

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Ricardo Bomfim

Repórter do InfoMoney, faz a cobertura do mercado de ações nacional e internacional, economia e investimentos.