Mercado reduz projeção para a Selic em 2021, mostra Focus

Relatório Focus, do Banco Central, mostra queda na previsão para a taxa básica de juros ao fim do próximo ano, de 6,00% para 5,75%

Mariana Zonta d'Ávila

(Shutterstock)

SÃO PAULO – O crescimento das preocupações com os efeitos do coronavírus sobre a economia já se reflete nas previsões de analistas e economistas para o Brasil. O mercado financeiro vê agora menos espaço para um aumento da taxa básica de juros em 2021, com a previsão revista de 6,00% para 5,75% ao ano em dezembro. É o que mostra o relatório Focus, divulgado pelo Banco Central na manhã desta segunda-feira (2). Para 2020, a estimativa se manteve em 4,25% ao ano, indicando a Selic estável nos próximos meses.

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Ainda de acordo com o relatório, o ano de 2020 deve ser marcado por um crescimento mais baixo da economia brasileira e por uma inflação menor. Para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a projeção de alta foi levemente reduzida, de 3,20% para 3,19% em 2020, ficando estável em 3,75% em 2021.

O mesmo aconteceu com as perspectivas para a expansão do PIB brasileiro, cuja mediana das projeções recuou pela terceira vez consecutiva, desta vez de 2,20% para 2,17% neste ano, sem alterações para 2021, quando a atividade deverá crescer 2,50%.

No que tange às previsões para o mercado cambial, o relatório Focus revelou que a estimativa para o dólar em 2020 subiu de R$ 4,15 para R$ 4,20, e se manteve em R$ 4,15, em 2021.

Top 5

Entre os economistas que mais acertam as previsões, reunidos na categoria “Top 5” do relatório Focus, as estimativas para a Selic e inflação foram mantidas.

O grupo “Top 5 médio prazo” projeta a Selic encerrando este ano em 4,25% e o próximo, em 5,75% ao ano. Já a inflação deve ficar em 3,16%, em 2020, e em 3,73% ao ano em 2021, segundo os economistas.

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