Inflação ao consumidor na zona do euro desacelera para 8,5% em fevereiro, dentro do esperado

Núcleo da inflação, que exclui alimentos, bebidas e energia, manteve a tendência de alta, subindo 0,8% no mês e 5,6% em 12 meses

Roberto de Lira

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O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) na zona do euro, desacelerou levemente em fevereiro, para 8,5% em termos anuais, ante 8,6% em janeiro, informou nesta sexta-feira (17) o Eurostat, o escritório oficial de estatísticas da União Europeia. No mês, a taxa subiu 0,8%. Os dados divulgados hoje vieram em linha com as projeções do mercado: o consenso Refinitiv previa inflação mensal de 0,8% e taxa anualizada de 8,5%.

Em fevereiro de 2022, o CPI foi de 5,9%.

Para toda a UE, a inflação de fevereiro foi de 0,8% na leitura mensal e de 9,9% na anual.

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Em fevereiro, a maior contribuição para a taxa de inflação anual da área do euro veio dos alimentos, álcool e tabaco, com alta de 1,7% no mês e de 15,0% em 12 meses, seguidos por serviços, com 0,9% e 4,8%, respectivamente.

Os preços da energia caíram 1,1% no mês, mas ainda estavam em fevereiro 13,7% mais altos na comparação anual.

O núcleo da inflação, que exclui alimentos, bebidas e energia, manteve a tendência de alta verificada desde novembro e subiu 0,8% em fevereiro ante janeiro e 5,6% em 12 meses.

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A inflação anualizada mais baixa em fevereiro foi verificada em Luxemburgo (4,8%), Bélgica (5,4%) e Espanha (6,0%). O CPI mais alto foi observado na Hungria (25,8%), Letônia (20,1%) e República Tcheca (18,4%)