Publicidade
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, avaliou nesta segunda-feira, 13, que o impacto da falência do Silicon Valley Bank (SVB), nos Estados Unidos, mexeu com os mercados financeiros de todo o mundo nesta segunda-feira, mas que até agora os reflexos foram menores do que o previsto.
“Não é que o mercado não esteja turbulento, mas está menos turbulento do que imaginávamos”, disse o ministro a jornalistas ao sair de evento da Frente Nacional de Prefeitos (FNP), em Brasília.
Saiba tudo sobre a crise do SVB
Pela manhã em outro evento, Haddad tinha avaliado que apesar de a quebra da instituição ser algo grave, não seria suficiente para gerar uma crise sistêmica no setor, como ocorreu em 2008, com o Lehman Brothers.
Mais cedo, Haddad disse que conversou com Campos Neto no fim de semana sobre a falência do SVB e seu impacto no Brasil, e elogiou a resposta do Federal Reserve ao colapso do credor norte-americano.
O Ibovespa fechou o dia em queda de 0,48%, após recuar mais de 1% no começo do dia em uma reação inicial mais nervosa a preocupações com o SVB. O dólar à vista teve alta de 1,16%.
Continua depois da publicidade
Autoridades do governo e do banco central dos Estados Unidos lançaram medidas de emergência no domingo para reforçar a confiança no sistema bancário após a falência do Silicon Valley Bank, e posteriormente do Signature Bank, de Nova York, ter ameaçado desencadear uma crise financeira mais ampla no país.
O Fed, por exemplo, anunciou que disponibilizará financiamento adicional por meio de um novo Programa de Financiamento a Prazo para Bancos, que oferecerá empréstimos de até um ano a instituições depositárias, garantidos por títulos do Tesouro e outros ativos detidos por essas instituições.
O SVB foi fechado repentinamente na última sexta-feira após um aumento de capital fracassado. Nesta segunda-feira, os mercados globais mostravam grande instabilidade, com investidores pesando os riscos do setor financeiro contra as medidas de apoio institucionais e esperanças de que o Fed modere seu aperto monetário já a partir deste mês.
Continua depois da publicidade
(com Estadão Conteúdo e Reuters)