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SÃO PAULO – O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), anunciou, nesta quarta-feira (2), que irá reforçar a fiscalização para evitar aglomerações no estado, sobretudo no litoral, durante o feriado do Dia da Independência do Brasil, celebrado na próxima segunda-feira, dia 7 de setembro.
Doria pediu que a população seja responsável com a sua vida e saúde evitando aglomerações e utilizando máscaras, item de uso obrigatório no estado desde o início de julho.
“Deixo aqui um apelo, em especial aos jovens, aos pais dos jovens, aos avós dos jovens e aos amigos dos jovens para que os orientem a seguir esta orientação. Não façam aglomerações em praias, em calçadões, em praças, em parques, em clubes, em condomínios ou residências privadas e a responsabilidade de fiscalização em cada município é do prefeito”, afirmou o governador.
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O governo afirmou que 200 funcionários da Vigilância Sanitária irão trabalhar durante o feriado prolongado nas cidades que costumam atrair mais turistas, dando suporte às prefeituras locais na fiscalização, e que o policiamento irá funcionar com efetivo máximo no período.
As medidas ocorrem em meio à uma queda no número de óbitos em decorrência da Covid-19 no estado Estado de São Paulo. Segundo informações do secretário estadual de Saúde, Jean Gorinchteyn, o número de mortes caiu 14,8% no mês de agosto, na comparação com o mês anterior.
A taxa de ocupação de leitos de UTI exclusivamente voltados ao tratamento da Covid-19 no estado é de 54%. E na Grande São Paulo, a ocupação registrou queda em relação à semana anterior e está em 51,6%.
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“Mobilizamos os prefeitos para que eles façam, de forma contundente e rígida, essa mobilização com a sociedade e a fiscalização para que a população siga respeitando os preceitos do Plano São Paulo no feriado”, disse o secretário de Desenvolvimento Regional, Marco Vinholi.
Apoio psicológico para estudantes e servidores
Durante a entrevista coletiva, Doria também anunciou o lançamento do programa que vai contratar psicólogos para atender os 3,5 milhões de estudantes e 250 mil professores e servidores da rede estadual paulista, a partir de novembro.
O programa “Psicólogos da Educação” irá atender de forma remota as mais de 5 mil escolas, orientando os profissionais para que eles sejam capazes de identificar traumas e abusos entre os estudantes, conduzindo testes psicológicos, se necessário. Eles também serão capacitados para dar apoio às ações do Programa de Melhoria da Convivência e Proteção Escolar (Conviva-SP).
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“Nós precisamos, cada vez mais, olhar para a política de apoio à saúde mental, não só durante a pandemia, mas também no pós-pandemia. O programa ‘Psicólogos da Educação’ vai apoiar os docentes no desenvolvimento das habilidades sócio-emocionais dos alunos”, explicou o Secretário de Educação, Rossieli Soares.
Cada escola terá à disposição, no mínimo, cinco horas semanais de atendimento por um psicólogo.
A retomada das aulas no estado de São Paulo está prevista para acontecer no dia 07 de outubro, mas escolas localizadas em regiões que estão há 28 dias na fase amarela poderão reabrir as unidades para atividades de reforço escolar, recuperação e acompanhamento pedagógico já na próxima semana.
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A partir do dia 08 de setembro, as unidades que optarem pela reabertura gradual terão que funcionar com 20% da capacidade total de alunos do Ensino Médio e anos finais do Ensino Fundamental e devem manter o distanciamento mínimo de 1,5 metro entre os estudantes.
