FMI, Banco Mundial, OMC e OMS pedem mais doações de vacinas a países pobres

"As doações não são suficientes. É muito decepcionante", afirmou o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom

Estadão Conteúdo

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As lideranças dos principais organismos multilaterais do mundo defenderam nesta terça-feira, 12, durante um evento realizado no âmbito da reunião anual do Fundo Monetário Internacional (FMI), que os governos de países desenvolvidos acelerem a doação de vacinas contra a covid-19 para países pobres.

“As doações não são suficientes. É muito decepcionante”, afirmou o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom. Ele disse que a demora na entrega de imunizantes aos países em desenvolvimento é “economicamente e moralmente errada”. Segundo Tedros, a economia global não vai se recuperar se não houver igualdade no acesso às vacinas.

“Sabemos que a economia mundial está se recuperando, mas os riscos estão aumentando”, acrescentou a diretora-gerente do FMI, Kristalina Georgieva. A líder ressaltou que os gargalos nas cadeias produtivas têm reduzido a retomada, mas que a desigualdade na mitigação da pandemia é, da mesma forma, um entrave para a recuperação econômica.

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O presidente do Banco Mundial, David Malpass, por sua vez, urgiu os países ricos a honrarem as promessas de entregas de vacinas a regiões mais pobres do planeta.

A diretora-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), Ngozi Okonjo-Iweala, defendeu que haja uma descentralização da produção dos imunizantes, com recursos para que os produtos sejam fabricados nos emergentes. “É preciso colocar as pessoas antes do lucro”, declarou.

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