EUA anunciam retirada de entidades de lista de “não verificadas” para exportações; porta-voz chinês vê “sinal de respeito”

Em coletiva de imprensa, Wang Wenbin reforçou que a China vai continuar a defender os interesses das instituições chinesas

Estadão Conteúdo

(Shutterstock)

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A decisão dos EUA de retirar 27 empresas chinesas de sua lista não verificada – que estabelece uma série de sanções – mostra que “ambos os países estão abordando as preocupações individuais com respeito mútuo”, afirmou o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Wang Wenbin.

Em coletiva de imprensa, Wang reforçou que a China vai continuar a defender os interesses das instituições chinesas, e que seu país “saúda” a decisão tomada pelos norte-americanos na manhã desta terça-feira.

Os Estados Unidos anunciaram em comunicado a retirada de 33 entidades, 27 delas da China, de sua lista de “não verificadas” para exportações. A nota explica que as autoridades norte-americanas buscam checar a legitimidade e a confiabilidade de destinatários finais de suas vendas.

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O Escritório de Indústria e Segurança (BIS, na sigla em inglês) do governo norte-americano atua para garantir a legitimidade e a confiabilidade de parceiros estrangeiros que recebem exportações dos EUA.

Autoridades norte-americanas buscam verificar os finalidades de seus produtos vendidos, com isso realizam uma checagem, com o BIS e outras agências americanas envolvidas.

Até a emissão da lista, a China demorava a colaborar nessa checagem, mas depois disso Pequim ajudou os EUA a checarem as informações e a garantir sua confiabilidade, diz o comunicado.

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Além das entidades chinesas, outras de Paquistão, Indonésia, Cingapura, Turquia e Emirados Árabes estavam entre os alvos do relaxamento anunciado nesta terça-feira.