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Dirigente do BCE diz que corte de juro em junho é mais provável do que em abril

Peter Kazimir, que é presidente do BC da Eslováquia diz que os dados e as projeções de março trarão maior clareza sobre o cenário de médio prazo

Estadão Conteúdo

Fachada do Banco Central Europeu (Shutterstock)
Fachada do Banco Central Europeu (Shutterstock)

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Dirigente do Banco Central Europeu (BCE) e presidente do BC da Eslováquia, Peter Kazimir comentou nesta segunda-feira (29) que um início dos cortes de juros em junho é mais provável do que em abril, como tem sido precificado pelo mercado. Para ele, as taxas já alcançaram o seu pico e o próximo passo será uma redução, embora ainda considere cedo para decidir quando este corte acontecerá.

“Não vou tomar conclusões prematuras sobre este momento”, afirmou Kazimir, em comunicado divulgado pelo BC da Eslováquia. “Estou confiante de que o tempo exato para o início dos cortes é secundário para o impacto desta decisão.”

Em seus comentários, o dirigente é cauteloso ao apontar que o banco central está “em uma encruzilhada” demarcada pela desaceleração da inflação, mas que os dados e projeções de março serão essenciais para guiar as próximas decisões monetárias e o início dos cortes de juros.

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Ele acredita que, assim, o BCE terá maior clareza sobre o cenário de médio prazo, evitando agir com base em surpresas de curto prazo e arriscar o progresso na redução da inflação.

Na visão dele, os dirigentes do BCE não estão “atrás da curva” com sua política monetária. “É mais provável que os mercados se anteciparam desde dezembro”, pontuou Kazimir. “Nossas decisões seguirão orientadas por dados e submetidas a uma análise rigorosa.”