Crescentes ataques cibernéticos na pandemia ameaçam as empresas; veja como se proteger

Seguro de riscos digitais é alternativa para garantir funcionamento operacional e já cresceu 63,9% em 2020

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Dados internacionais da Marsh, especializada em consultoria de riscos e corretagem de seguros e resseguros, mostram que neste ano, o total de ataques de ransomware cresceu 148%. O ransomware é um tipo de malware que sequestra o computador da empresa e cobra um valor em dinheiro pelo resgate. Este tipo de vírus age codificando os dados do sistema operacional e faz com que o usuário não tenha mais acesso ao sistema.

Outros estudos da consultoria também revelam que cerca de 93% das cyber violações ocorrem devido ao chamado phishing, sendo o e-mail a porta de entrada mais comum em 96% dos casos de ataques de hackers às empresas. Neste tipo de crime, os atores de ameaças cibernéticas induzem os funcionários a clicarem em links ou abrirem arquivos que liberam malware no sistema. Além dos criminosos poderem assumir identidades falsas em conversa com os funcionários das empresas com o objetivo de coletar dados confidenciais, o phishing pode também induzir os colaboradores a realizarem eventuais transferências de valores em moeda.

Neste contexto, justamente para se proteger desse cenário, as empresas começaram uma corrida para contratar seguros de risco cibernético. Para se ter uma ideia, entre janeiro e agosto, o mercado de seguros cibernéticos cresceu 63,9% em relação ao mesmo período de 2019, alcançando R$ 24 milhões em prêmio, segundo a Fenseg (Federação Nacional de Seguros Gerais).

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As explicações para o aumento da contratação do seguro

De acordo com Marta Schuh, Líder de Cyber da Marsh Brasil, os episódios recentes de vazamento de dados e a implantação da LGPD (Lei de Proteção Geral de Dados) – que tem regras rígidas de punição à empresas que não resguardam adequadamente as informações pessoais armazenadas em seus sistemas – ajudam a explicar a alta expressiva no volume de contratações do seguro em questão.

“Nos últimos anos, digitalização e robotização foram palavras-chave nas empresas, mas o risco e a necessidade de proteção dos dados só ficaram evidentes depois de episódios emblemáticos. Isso levou a uma corrida pela contratação do seguro de risco cibernético”, diz.

A Marsh registou um aumento de 200% no volume de apólices entre janeiro e setembro de 2020. “As companhias perceberam que os ataques cibernéticos são riscos operacionais capazes de comprometer seu funcionamento. Temos sinistros de empresas que perderam até 15% do faturamento anual em incidentes cibernéticos”, complementa a executiva.

Para Gustavo Fiuza Quedevez, especialista em privacidade de dados e tecnologia aplicada ao ambiente jurídico do BVA Advogados, a ampliação da contratação deste tipo de seguro ganhou força com a pandemia. “O acréscimo de operações online saltou de maneira absurda, seja pelo home-office, ou mesmo pela maior exploração dos canais online. As empresas tiveram que buscar mecanismos que sustentassem a operação, tanto de venda, quanto de rotina com os seus profissionais”, avalia.

Ele ressalta que este tipo de seguro não é utilizado como forma de prevenir ataques cibernéticos, mas ajuda as empresas a se recuperarem em eventual ataque dessa ordem com a reparação de danos.

“A contratação do seguro não dá uma carta branca para a empresa deixar de adotar premissas de segurança relevantes, pelo contrário. O seguro somente será levado a efeito se estas estiverem presentes e devidamente monitoradas”, afirma.

Gustavo explica que o seguro contra riscos digitais, ou cibernéticos, tem coberturas variadas e a contratação trará uma segurança maior para a empresa no sentido de que os prejuízos, ou parte deles, estarão devidamente cobertos.

Seguro para todos os tipos de empresas

O especialista em privacidade aponta ainda que o seguro é recomendado para companhias de todos os portes. “É interessante ter em mente o fato de que os criminosos digitais não visam somente as grandes corporações, pois estas muitas vezes possuem salvaguardas atualizadas, times específicos disponíveis, além de tecnologia mais atual para se defender desse tipo de ataque. As empresas de pequeno e médio porte são alvo comum”, diz.

Entre os incidentes cibernéticos mais comuns estão: Invasões de rede, implantação de malwares, phishing, além daqueles derivados do comportamento inadvertido do usuário, que costuma ser sempre o elo mais fraco de uma cadeia de segurança.

Segundo Marta, a maior parte dos sinistros está atrelada ao vazamento de dados. “72% dos nossos sinistros incluem perdas operacionais relevantes. A empresa é obrigada a suspender a atividade até que o problema seja resolvido”, afirma.

Tokio Marine oferece seguro de Riscos Digitais
Justamente para ajudar as empresas a lidarem com as consequências de ataques cibernéticos, a Tokio Marine lançou o Seguro Riscos Digitais, com coberturas tanto para a responsabilidade da empresa por vazamento de dados de terceiros, quanto para a os custos associados à recuperação de um ataque.

Um dos focos principais da atuação da Tokio Marine nesta modalidade de seguro é voltado para pequenas e médias empresas, que geralmente não possuem uma estrutura dedicada à prevenção. O seguro disponibiliza uma equipe especializada de resposta a incidentes pronta para prestar apoio 24 horas por dia, sete dias por semana.

Os custos associados à defesa de reclamações movidas contra a empresa por terceiros por vazamento de dados e disseminação de malwares estão cobertos pelo seguro. Também estão inclusos os custos de investigação forense, reconstituição de sistemas e outras situações relacionadas à recuperação de um ataque cibernético. Além disso, são passíveis de cobertura os lucros cessantes (para compensar as perdas causadas pela interrupção das operações em consequência de um ataque cibernético) e até as multas impostas por órgãos governamentais associadas ao vazamento de dados.

Para saber mais sobre o Seguro Riscos Digitais da Tokio clique aqui.

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