CPI de Tóquio bate em 4,3% em janeiro e pressiona Banco do Japão a cortar estímulos

Janeiro foi o oitavo mês seguido que a inflação ao consumidor ficou acima da meta do BoJ, que é de 2% ao ano

Roberto de Lira

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O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) de Tóquio, um dos principais indicadores das tendências nacionais, subiram 4,3% em janeiro em relação ao ano passado, tocando o ponto mais alto em quase 42 anos e elevando a pressão para que o Banco do Japão (BoJ) elimine gradualmente o estímulo econômico.

Segundo o Japan Times, embora os subsídios de energia do governo provavelmente passem a moderar as altas de preços a partir de fevereiro, os dados divulgados hoje aumentam a chance de que a inflação fique bem acima da meta de 2% do Banco Central nos próximos meses, à medida que as empresas continuam a repassar de forma constante os custos mais altos para as famílias.

Janeiro foi o oitavo mês seguido que a inflação ao consumidor ficou acima da meta do BoJ.

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O núcleo do CPI que exclui custos de combustível e de alimentos frescos, que é observado de perto pelo BOJ como um indicador da pressão de preços impulsionada pela demanda doméstica, foi 3,0% maior em janeiro do que no ano anterior, acima da alta anual de 2,7% observada em dezembro.